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02/10/2003
-
09h58
FABIO GIORDANO
da Folha de S.Paulo
Talvez você ainda seja um pouco jovem para se preocupar diretamente com os problemas de saúde, sobretudo da mulher com idade mais avançada, mas é bom saber dos importantes avanços que a biologia tem promovido.
Acredita-se que a menor incidência de sintomas da menopausa, de osteoporose e de cânceres estrógeno-dependentes nessa população esteja relacionada com a ingestão de isoflavonas, um conjunto de substâncias naturais retiradas da soja.
As isoflavonas são assimiladas pelo organismo da mesma forma que o estrógeno natural, mas sem os possíveis efeitos colaterais. Sua atividade é semelhante à dos hormônios femininos, vitais para a saúde da mulher. Quando ingeridos, os fitoestrógenos da soja sofrem transformação estrutural na digestão e são convertidos numa forma fraca de estrógeno.
Mas não é só no período do climatério que as mulheres devem ficar atentas à sua dieta. Jovens com dietas pobres em componentes graxos provocam redução nos níveis de estrógeno, como acontece com mulheres anoréxicas e com corredoras de maratona, que regulam a ingestão de óleo na alimentação. Isso representa um risco para a função reprodutiva feminina e para os ossos.
Uma opção para esse grupo de mulheres é alimentar-se com produtos à base de soja, como o tofu e o leite de soja, entre outros derivados, para compensar a carência de óleo.
A quantidade de fitoestrógenos consumidos depende do alimento ingerido, por isso a utilização de um extrato padronizado é mais interessante para disponibilizar concentrações constantes de isoflavonas na dieta.
Por fim, é importante lembrar a precaução de não fazer nenhum tipo de dieta sem antes consultar um profissional competente e tomar cuidado especial ao associar isoflavona com contraceptivos.
Fabio Giordano é bacharel em biologia, doutor em ecologia pela USP e professor-pesquisador da Unisanta
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História: Da autonomia artística à independência política
Atualidades: USA Patriotic Act e o fim da privacidade
Biologia: Isoflavonas e a saúde da mulher
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da Folha de S.Paulo
Talvez você ainda seja um pouco jovem para se preocupar diretamente com os problemas de saúde, sobretudo da mulher com idade mais avançada, mas é bom saber dos importantes avanços que a biologia tem promovido.
Acredita-se que a menor incidência de sintomas da menopausa, de osteoporose e de cânceres estrógeno-dependentes nessa população esteja relacionada com a ingestão de isoflavonas, um conjunto de substâncias naturais retiradas da soja.
As isoflavonas são assimiladas pelo organismo da mesma forma que o estrógeno natural, mas sem os possíveis efeitos colaterais. Sua atividade é semelhante à dos hormônios femininos, vitais para a saúde da mulher. Quando ingeridos, os fitoestrógenos da soja sofrem transformação estrutural na digestão e são convertidos numa forma fraca de estrógeno.
Mas não é só no período do climatério que as mulheres devem ficar atentas à sua dieta. Jovens com dietas pobres em componentes graxos provocam redução nos níveis de estrógeno, como acontece com mulheres anoréxicas e com corredoras de maratona, que regulam a ingestão de óleo na alimentação. Isso representa um risco para a função reprodutiva feminina e para os ossos.
Uma opção para esse grupo de mulheres é alimentar-se com produtos à base de soja, como o tofu e o leite de soja, entre outros derivados, para compensar a carência de óleo.
A quantidade de fitoestrógenos consumidos depende do alimento ingerido, por isso a utilização de um extrato padronizado é mais interessante para disponibilizar concentrações constantes de isoflavonas na dieta.
Por fim, é importante lembrar a precaução de não fazer nenhum tipo de dieta sem antes consultar um profissional competente e tomar cuidado especial ao associar isoflavona com contraceptivos.
Fabio Giordano é bacharel em biologia, doutor em ecologia pela USP e professor-pesquisador da Unisanta
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