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23/01/2004 - 13h19

Centros estudam desde cidades até o genoma

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da Folha de S. Paulo

Praticamente todos os professores da USP participam de um grupo de pesquisa: são 1.056 grupos na universidade, ou 14,5% do total do país, segundo dados reunidos pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O diretório dos grupos de pesquisa do CNPq enumera 7.271 grupos de pesquisa nas 46 instituições de ensino superior com 30 grupos ou mais.
Citar exemplos de excelência entre esses grupos é uma tarefa ingrata, dada a quantidade de pesquisadores envolvidos. Mas um bom jeito de demonstrar o grau de excelência da pesquisa da USP é mencionar um programa recente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A Fapesp é a agência de fomento estadual que ajudou o Estado a contribuir com metade da ciência feita no Brasil.

Em 2000, a instituição criou os chamados Cepids (Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão). Cada um deles teria de reunir pesquisa multidisciplinar de alto nível, inovação tecnológica (de preferência em parceria com pequenas empresas), ensino e divulgação científica.
A concorrência foi forte em todo o Estado: 110 propostas foram recebidas, 30 foram consideradas e dez escolhidas. Desses 10 Cepids, a USP participa de 8, em grau menor ou maior, como sede dos centros ou como parceiro.

Também da USP, no campus de São Carlos, é o Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, parceria com o LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), de Campinas, e com a Ufscar (Universidade Federal de São Carlos). Sua proposta é pesquisar e criar biotecnologias ligadas ao chamado Planejamento Molecular Baseado em Estruturas, uma forma de criar, por exemplo, novos compostos químicos ou "remédios sob medida".

O Centro de Pesquisa em Terapia com Células é ligado à Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Seu objetivo é o uso de células para desenvolvimento de novos tratamentos, como por exemplo as chamadas células-tronco, capazes de dar origem a outros tipo de célula do corpo através de um processo de diferenciação. Ou seja, são um excelente meio de "consertar" problemas do organismo. O centro também tem tradição de pesquisa com sangue e derivados.

O Centro de Estudo do Genoma Humano surgiu do Instituto de Biociências do campus de São Paulo, principalmente dos pesquisadores ligados ao seu Serviço de Aconselhamento Genético, que já atendeu mais de 30 mil famílias. Seu objetivo é acompanhar pessoas afetadas por doenças genéticas, em especial as de origem neuromuscular, além de pesquisá-las e de estudar a diversidade genética humana.

Na área de ciências humanas, outro Cepid ligado à USP é o centro estruturado em torno do Núcleo de Estudos da Violência.

O Centro de Toxinologia Aplicada é sediado no Instituto Butantã, destinado à pesquisa com toxinas animais e micróbios de interesse para a medicina e indústria. Também conta com parceria da USP, Unifesp, Unesp e de um consórcio farmacêutico nacional.

O Centro de estudos da Metrópole tem sede no Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e se concentra no estudo da região metropolitana de São Paulo. Entre os parceiros do Cebrap estão duas unidades da USP, a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e a ECA (Escola de Comunicações e Artes). O Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica reúne Unicamp e o Instituto de Física da USP de São Carlos.
 

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