Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/06/2006 - 10h14

Graduação em farmácia fica entre química e medicina

Publicidade

CONSTANÇA TATSCH
da Folha de S.Paulo

Para tudo na vida tem remédio. O ditado pode ser otimista demais, mas existem profissionais que se dedicam às pílulas que buscam, pelo menos, acabar com as dores do corpo. São os farmacêuticos, que unem a química à medicina.

A carreira oferece muitas possibilidades. O farmacêutico pode trabalhar em farmácias, hospitais (em equipes multidisciplinares ou na farmácia hospitalar), na indústria farmacêutica, com cosméticos, análises clínicas, toxicologia e até mesmo na área de alimentos.

"É um campo muito vasto, mas falta um pouco de informação. Tem muito mercado de trabalho porque a carreira é ampla", afirma a professora Elfriede Marianne Bacchi, presidente da comissão de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Segundo ela, a tendência, hoje, é direcionar mais a profissão no sentido paciente/doença. Antes era dada maior atenção à área de tecnologia e indústria farmacêutica.

"O que procuramos é fazer um profissional voltado para a saúde. Nos últimos dez anos, a profissão ganhou solidificação, em razão até dos problemas de saúde do Brasil. A produção nacional de medicamentos com os genéricos também está maior. A profissão é mais respeitada hoje", diz Carlos Roque Duarte Correia, coordenador do curso de farmácia da Unicamp, que foi criado em 2004 em razão da forte demanda.

A indústria ainda é uma área promissora. "O conhecimento tem avançado rápido e ainda vai evoluir muito mais. Os investimentos são gigantescos", afirma Correia, que também vê nos cosméticos um bom filão. "Todo mundo usa, e as empresas investem."

Faculdade

O curso leva, em média, cinco anos (integral) ou seis anos (noturno). Professores e estudantes fazem, porém, um alerta: o primeiro ano é bem difícil em razão do excesso de disciplinas de base. Muita química, biologia, física e até matemática. Só depois as matérias começam a ter um viés mais prático.

Foi o que aconteceu com Marc Strasser, 21, terceiro ano de farmácia na USP: "No começo é um pouco complicado, tem bastante disciplinas de exatas e a parte de biologia só vai entrando a partir do segundo ano. Isso me assustou. Mas estou adorando e estou animado com as perspectivas. Podemos trabalhar em um monte de áreas diferentes."

Antes do cursinho, Marc planejava cursar química. Mas teve contato com um professor que era farmacêutico e lhe explicou um pouco sobre a carreira. "Até então não sabia nada. Busquei mais informações, vi que era a minha cara e prestei. O que me chamou mais a atenção é que é uma área bem completa, com química, biologia e um entendimento do corpo humano", afirma.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre cursos de farmácia

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página