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04/09/2006
-
09h26
da Folha de S.Paulo
A secretária de Ciência e Tecnologia do governo Cláudio Lembo (PFL), Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que o crescimento das universidades estaduais a partir de agora será "vegetativo", sem outra forte expansão.
Ela disse ser "difícil" que o governo eleve a vinculação para essas instituições --mesma posição da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que chegou a enfrentar uma greve nas universidades em 2005 por ter vetado o aumento de verbas garantidas para USP, Unesp e Unicamp.
Castro diz que os 9,57% do ICMS para as universidades são um valor "considerável" e suficiente para que as instituições se mantenham, mesmo com o aumento de vagas.
"Nosso foco agora são as Fatecs", disse a secretária, referindo-se às faculdades tecnológicas do Estado, cujos cursos são voltados ao mercado de trabalho e formam os alunos em um período menor (no mínimo um ano a menos).
Segundo Castro, a mudança de enfoque ocorre por dois motivos. O primeiro é que USP, Unesp e Unicamp são universidades de pesquisa, com uma estrutura cara. "Elas nunca poderão ser massificadas. Essas universidades precisam continuar a produzir pesquisas e pós-graduação de qualidade."
O segundo fator é a atual forte demanda pelas Fatecs. Até 2007, o governo quer 20 mil matrículas nessas faculdades; em 2000, eram apenas 10 mil.
"Em média, os novos cursos das Fatecs já começam com concorrência de 15 a 20 alunos por vaga. É uma concorrência maior do que muitos cursos da USP, o que mostra uma demanda reprimida."
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A secretária de Ciência e Tecnologia do governo Cláudio Lembo (PFL), Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que o crescimento das universidades estaduais a partir de agora será "vegetativo", sem outra forte expansão.
Ela disse ser "difícil" que o governo eleve a vinculação para essas instituições --mesma posição da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que chegou a enfrentar uma greve nas universidades em 2005 por ter vetado o aumento de verbas garantidas para USP, Unesp e Unicamp.
Castro diz que os 9,57% do ICMS para as universidades são um valor "considerável" e suficiente para que as instituições se mantenham, mesmo com o aumento de vagas.
"Nosso foco agora são as Fatecs", disse a secretária, referindo-se às faculdades tecnológicas do Estado, cujos cursos são voltados ao mercado de trabalho e formam os alunos em um período menor (no mínimo um ano a menos).
Segundo Castro, a mudança de enfoque ocorre por dois motivos. O primeiro é que USP, Unesp e Unicamp são universidades de pesquisa, com uma estrutura cara. "Elas nunca poderão ser massificadas. Essas universidades precisam continuar a produzir pesquisas e pós-graduação de qualidade."
O segundo fator é a atual forte demanda pelas Fatecs. Até 2007, o governo quer 20 mil matrículas nessas faculdades; em 2000, eram apenas 10 mil.
"Em média, os novos cursos das Fatecs já começam com concorrência de 15 a 20 alunos por vaga. É uma concorrência maior do que muitos cursos da USP, o que mostra uma demanda reprimida."
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