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10/12/2007 - 11h41

OAB-SP pede à PF investigação sobre fraude no Exame de Ordem

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da Folha Online

O presidente da OAB-SP (Ordem de Advogados do Brasil de São Paulo), Luiz Flávio Borges D'Urso entregará na tarde desta segunda-feira à Polícia Federal as informações que possui sobre o vazamento de questões na primeira fase do Exame de Ordem 134 e pedir a instauração de inquérito policial para apurar o caso.

O exame, que deveria ocorrer no domingo (9), foi cancelado depois de duas perguntas integrais e trechos de ao menos cinco outras questões terem sido divulgadas por um professor de cursinho de direito. A expectativa, agora, é de que a prova seja aplicada em janeiro de 2008, totalmente reformulada. A mudança na data vai atrasar a segunda fase da prova (discursiva).

A denúncia sobre a fraude foi recebida no final da tarde de sábado, por telefone, pelo próprio presidente da OAB-SP. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, o telefonema partiu do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho. O aviso de eventual fraude foi encaminhada à Procuradoria-Geral de Justiça por e-mail.

A OAB-SP não informou o nome do cursinho ou do professor que teria divulgado os dados. Aproximadamente 25 mil bacharéis de direito prestariam o 134° Exame de Ordem em todo o Estado.

Fraudes

Esta é a primeira vez que ocorre denúncia de quebra de sigilo no exame da ordem em São Paulo. Entretanto, neste ano já foi cancelado o concurso da seccional de Goiás por vazamento de informações da prova prático-profissional. Na ocasião, a Polícia Federal prendeu 11 pessoas suspeitas de fraude, entre elas o presidente e o vice-presidente da Comissão de Estágio e Exames da OAB de Goiás.

Mais fraude

Na sexta-feira (7), o concurso público para a PRF (Polícia Rodoviária Federal) do Mato Grosso e Pará foi cancelado por vazamento de informações. A Procuradoria da República recebeu denúncia de fraude no processo seletivo, que seria realizado também neste domingo.

A PRF cancelou o concurso, com cerca de 120 mil inscritos, após encontrarem provas do vazamento de informações em São João de Meriti (Grande Rio). A empresa responsável pela elaboração, impressão e distribuição da prova é a NCE (Núcleo de Computação Eletrônica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A PRF ainda não divulgou nova data para o concurso.

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