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12/07/2001 - 02h35

Instituto Benjamin Constant tem voluntários desde o século 19

ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio

O IBC (Instituto Benjamin Constant) foi uma das primeiras instituições do Brasil a trabalhar com voluntários. Já no final do século 19, ler romances para os cegos do instituto era um gesto comum entre senhoras da alta sociedade carioca. Fundado pelo imperador D. Pedro 2º com o nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos, a instituição foi a primeira escola de educação especial da América Latina.

O prédio atual passou a ser utilizado pelo instituto a partir de 1890. Ele é localizado na Urca, bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro, onde ficam alguns pontos turísticos e marcos históricos da cidade, como o Pão de Açúcar e a antiga sede da TV Tupi. O instituto tem o nome de Benjamin Constant desde 1891, em homenagem ao seu terceiro diretor.

Aproximadamente 300 voluntários são cadastrados no instituto. A principal atividade desenvolvida pelos voluntários hoje é a de leitura e explicação para cegos e pessoas com graves dificuldades visuais. "Atualmente, sentimos falta principalmente de gente que possa explicar matérias como física, química e matemática", afirma o responsável pela biblioteca, Vitor Alberto Marques.

Ele conta que o perfil do voluntário que o instituto precisa é o mais qualificado possível. "Alguns vêm para pagar promessa ou querendo ler alguns livros em especial. Tento passar que essa é uma atividade muito importante e de responsabilidade, mas que quem decide o que precisa ler aqui é o usuário", diz.

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