08/11/2001 - 10h50

Boa pontuação na 1ª fase da Fuvest pode ser decisivo

da Folha de S.Paulo

Fazer uma boa prova na primeira fase da Fuvest é essencial para ser aprovado. Anteriormente, os pontos obtidos nos testes não eram aproveitados. Quem conseguisse obter apenas a nota de corte (o mínimo para passar para a próxima fase) ia para a segunda fase nas mesmas condições de quem acertasse toda a prova.

Agora, os pontos obtidos na primeira fase contam na nota final e, na maioria das vezes, definem quem é aprovado ou não. "Conseguir uma nota pelo menos 20% acima do corte aumenta consideravelmente as chances de aprovação do candidato", disse Ernesto Birner, coordenador do Anglo.

No ano passado, em medicina, por exemplo, ninguém que obteve a nota de corte (118 pontos) foi aprovado em primeira chamada, e a média de pontos dos convocados para a matrícula foi de 134,95.

Mas, mesmo que não obtenha uma boa nota, o vestibulando deve fazer a segunda fase, nem que seja apenas para treinar para o ano seguinte. "Se a carreira não for muito concorrida, o candidato tem chance, mas terá que ir muito bem", disse Antônio Mário Salles, coordenador do Objetivo.

Confira abaixo a média de pontos na primeira fase dos candidatos aprovados para matrícula na Fuvest 2001:

Medicina (USP) - 134.95
Engenharia - 121.46
Bacharelado em ciência da computação - 128.58
Direito (matutino) - 121.82
Letras (matutino) - 88
Administração (diurno) - 118.34
Arquitetura e urbanismo - 113.7
Odontologia (integral) - 108.98
Publicidade e propaganda (matutino) - 120.5
Geografia (diurno) - 93.9

Fonte: Fuvest

Fovest - 08.nov.2001

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