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08/11/2001 - 12h10

Profissões: Vida de profissional de turismo não é só viajar

FÁBIO PORTO SILVA
da Folha de S.Paulo

Apesar de a profissão não ser regulamentada, o diploma de turismo valorizou-se nos últimos anos. O diretor da Faculdade Senac de Turismo e Hotelaria e membro da Comissão de Especialistas de Ensino de Turismo do Ministério da Educação, Luiz Godoi Trigo, afirma que desde 95 há maior preocupação com a qualidade do serviço oferecido e com a formação dos profissionais.

Engana-se, no entanto, quem acha que o profissional vai passar a vida viajando. "É uma profissão em que se viaja bastante, mas é sempre a trabalho. O campo de atuação em turismo é bem mais amplo e complexo", diz a professora dos cursos de turismo da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, da Universidade São Judas Tadeu e da Unibero (Centro Universitário Ibero-americano), Maria José Giaretta.

O curso de bacharelado em turismo baseia-se em três pilares: humanidades (geografia, sociologia e história), administração e gestão e as disciplinas específicas, como governança, meios de hospedagem e alimentos e bebidas. Os cursos técnicos, seqüenciais e de tecnologia são mais curtos e indicados para quem já atua no mercado de trabalho.

Enquanto os cursos de hotelaria estão voltados à gestão e ao desenvolvimento de empreendimentos de hospedagem, entre eles a hotelaria hospitalar, os de turismo estudam a organização da atividade turística e seus diversos aspectos, como a área de transportes, de eventos e de lazer.

Responsabilidade social

Os profissionais de turismo são muito requisitados para atuar em equipes multidisciplinares, realizando estudos de viabilidade de empreendimentos da área. Segundo Trigo, é preciso ter visão de negócio baseada em quatro elementos: ambiental, econômico, social e cultural. "Fazer um hotel no interior da Amazônia envolve inúmeros aspectos. Requer um planejamento não apenas econômico, mas social e ambiental", diz Maria José.

A capacidade de visão estratégica faz com que o mercado de atuação se amplie. Hoje já existem profissionais de turismo em organizações não-governamentais, no setor público e prestando assessorias e consultorias em empresas privadas. "Não pode haver um trabalho isolado. Deve-se promover o envolvimento da comunidade local", afirma o coordenador do curso de graduação em turismo e hotelaria da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), Carlos Alberto Tomelin.

Dentre as sugestões dos profissionais para os iniciantes estão: ter cultura geral, dominar pelo menos duas línguas estrangeiras, saber trabalhar em equipe e ter disposição de aprender sempre. Christiane Seegerer, coordenadora de comunicação do Hotel Renaissance, diz que é preciso gostar muito da profissão, pois não há horário fixo em hotéis. Outra recomendação aos estudantes é fazer estágio o quanto antes.

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