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Professores da rede estadual de ensino entram em greve em SP
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colaboração para a Folha Online
Professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram paralisar as atividades nesta segunda-feira. De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), ainda não há um balanço do número de professores que aderiram ao movimento.
Membros do sindicato estão nas portas da escolas na manhã de hoje. Atualmente, o quadro é formado por cerca de 220 mil professores, entre efetivos e temporários.
A decisão da paralisação foi anunciada na tarde desta sexta (5), durante assembleia realizada na praça da República, no centro da cidade de São Paulo, em frente à Secretaria Estadual de Educação.
De acordo com os organizadores, a manifestação foi motivada pela proposta, feita pelo governo, de incorporar as gratificações ao salário dos professores. Pelos cálculos do sindicato, com o projeto atual, o reajuste salarial da categoria ficaria em 0,27% para professores até a 4ª série do ensino fundamental, e 0,59% para os professores da 5ª série do ensino fundamental ao ensino médio. Os professores reivindicam um reajuste salarial de 34,3% .
A paralisação deve permanecer até a próxima sexta-feira (12), quando ocorre uma nova assembleia para avaliação e definição dos rumos a serem tomados. O local escolhido para o encontro foi o vão do Masp, na avenida Paulista --os organizadores esperam sair de lá em passeata.
Em nota divulgada na noite de sexta-feira, a Secretaria Estadual da Educação classificou a aprovação da greve como "uma decisão política".
Sobre o reajuste salarial de 34,3%, a secretaria afirma que o Estado já investe 30% do orçamento em educação, e que não há condição econômica para sustentar um "aumento dessa dimensão, o que desorganizaria todos os programas que permitem o funcionamento das mais de 5.000 escolas estaduais".
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