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Reajuste salarial dos funcionários da USP, Unesp e Unicamp deve ser discutido em maio
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Colaboração para a Folha Online
O secretário executivo do Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), José Ranali, recebeu nesta terça-feira a pauta de reivindicação dos funcionários da USP, Unicamp e Unesp. Segundo o secretário, cada universidade fará uma avaliação inicial dos pontos contidos na pauta, e o conselho --encabeçado pelo reitor da Unicamp, Fernando Costa-- deverá se reunir no início de maio, mês em que tradicionalmente ocorre a data base da categoria.
Reitor da USP se reúne com funcionários após protesto por reajuste salarial
Funcionários da USP, Unesp e Unicamp entregam pedido de reajuste a reitores
Funcionários da USP fazem paralisação e protestam por reajuste salarial
O documento que pede o reajuste salarial de 6% foi entregue por volta das 8h de hoje, por representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-, que atuam nas instituições de ensino.
Segundo Magno de Carvalho, diretor de base do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o documento pede que as universidades garantam a isonomia entre os salários da categoria e dos professores, que tiveram um reajuste de 6% concedido no início do mês. O reajuste foi de R$ 195 a R$ 574, dependendo da categoria do professor.
Paralisação na USP
Após a entrega da pauta, os funcionários da USP paralisaram suas atividades e realizaram um ato na universidade. O sindicato afirmou que o movimento era simultâneo nas três instituições, mas as assessorias de imprensa da Unicamp e da Unesp informaram que não houve paralisação nesta terça.
No campus Butantã da USP, um grupo de cerca de mil funcionários --número fornecido pelos organizadores-- protestou no portão 1 da universidade, que dá acesso a rua Alvarenga; além de protestar na frente da reitoria.
A manifestação foi pacífica e terminou por volta das 13h30. Segunda a assessoria da reitoria, os restaurantes e os ônibus que circulam pelo campus não funcionaram devido ao protesto da categoria.
Por volta das 13h30, o reitor da USP, João Grandino Rodas, se reuniu com representantes do Sintusp. Durante o encontro, o reitor se comprometeu em levar as reivindicações da categoria ao Cruesp (conselho de reitores da USP, Unesp e Unicamp).
Além do reajuste salarial, reivindicada por funcionários da USP, Unesp e Unicamp, foram discutidas ainda algumas reivindicações relativas apenas aos funcionários da USP, como a incorporação de R$ 200 aos salários e o fim dos processos administrativos contra membros do sindicato.
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