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13/12/2001
-
10h20
especial para a Folha de S.Paulo
No fim do século 19, as potências imperialistas travaram, entre si, um violento conflito pelo domínio do mundo.
O preço da ambição foi alto: milhões de mortos na Primeira Guerra Mundial, arrastados para os campos de batalha por um nacionalismo frenético; e, em seguida, a crise mundial de 1929. Esta propiciou a ascensão do projeto mais cruel de conquista do mundo: o nazismo.
O delírio de Hitler foi imaginar todo o planeta dominado por uma suposta raça superior. O projeto nazista foi derrotado na Segunda Guerra Mundial.
Dos escombros da guerra, emergiram a hegemonia capitalista americana e o comunismo soviético, que disputaram a supremacia mundial por quase meio século. A utopia igualitária comunista tinha escala planetária. Mas os desvios do socialismo soviético e similares transformaram a utopia em desconfiança e ceticismo. Com a queda do comunismo, instaurou-se a nova ordem mundial e a globalização da economia.
Todo esse processo foi acompanhado por um desenvolvimento científico e tecnológico sem precedentes. A conquista do mundo foi, de fato, propiciada pela globalização e pelos poderes miraculosos da ciência, estimulados pela ambição capitalista.
Invenções cada vez mais sofisticadas, revolucionaram os transportes (automóveis e aviões) e as comunicações (cinema, rádio, televisão e internet), mudando a relação do homem com o tempo e com o espaço. O mundo ficou pequeno. O próprio homem assimilou e incorporou a máquina, alterando sua sensibilidade e seu modo de vida. O progresso produziu graves contradições.
A ciência e a tecnologia trouxeram conforto material, mas não para a maioria; impuseram a velocidade na vida cotidiana, agravando a efemeridade das relações humanas; propiciaram a criação da sociedade do espetáculo, movida pela imagem, mas iludiram desejos e sentimentos autênticos. O homem do século 20 pisou na Lua e viajou pelas estrelas, mas, aqui na Terra, não conseguiu erradicar as guerras, a intolerância e a fome. O homem dominou a natureza e conquistou o mundo, colocando em risco a sobrevivência do planeta.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
Fovest - 13.dez.2001
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PROGRAMA
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RESUMÃO
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Física
Português
Biologia
Atualidades
PROFISSÕES
Estabilidade é atrativo da carreira militar
ITA e IME formam oficiais engenheiros
Cursos de nível superior para formação de oficiais
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Resumão/história - O século 20 e a conquista do mundo
GERALDO TERUYAespecial para a Folha de S.Paulo
No fim do século 19, as potências imperialistas travaram, entre si, um violento conflito pelo domínio do mundo.
O preço da ambição foi alto: milhões de mortos na Primeira Guerra Mundial, arrastados para os campos de batalha por um nacionalismo frenético; e, em seguida, a crise mundial de 1929. Esta propiciou a ascensão do projeto mais cruel de conquista do mundo: o nazismo.
O delírio de Hitler foi imaginar todo o planeta dominado por uma suposta raça superior. O projeto nazista foi derrotado na Segunda Guerra Mundial.
Dos escombros da guerra, emergiram a hegemonia capitalista americana e o comunismo soviético, que disputaram a supremacia mundial por quase meio século. A utopia igualitária comunista tinha escala planetária. Mas os desvios do socialismo soviético e similares transformaram a utopia em desconfiança e ceticismo. Com a queda do comunismo, instaurou-se a nova ordem mundial e a globalização da economia.
Todo esse processo foi acompanhado por um desenvolvimento científico e tecnológico sem precedentes. A conquista do mundo foi, de fato, propiciada pela globalização e pelos poderes miraculosos da ciência, estimulados pela ambição capitalista.
Invenções cada vez mais sofisticadas, revolucionaram os transportes (automóveis e aviões) e as comunicações (cinema, rádio, televisão e internet), mudando a relação do homem com o tempo e com o espaço. O mundo ficou pequeno. O próprio homem assimilou e incorporou a máquina, alterando sua sensibilidade e seu modo de vida. O progresso produziu graves contradições.
A ciência e a tecnologia trouxeram conforto material, mas não para a maioria; impuseram a velocidade na vida cotidiana, agravando a efemeridade das relações humanas; propiciaram a criação da sociedade do espetáculo, movida pela imagem, mas iludiram desejos e sentimentos autênticos. O homem do século 20 pisou na Lua e viajou pelas estrelas, mas, aqui na Terra, não conseguiu erradicar as guerras, a intolerância e a fome. O homem dominou a natureza e conquistou o mundo, colocando em risco a sobrevivência do planeta.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
Fovest - 13.dez.2001
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