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´Atletas
do inverno` deixam frio de lado
da reportagem da Folha Online
O Equilíbrio
Online foi ao parque Ibirapuera, na capital paulista, "caçar"
algumas das pessoas que abandonam a cama quentinha, mesmo sob temperaturas
pouco prováveis, para cuidar do corpo em caminhadas, corridas,
alongamentos e abdominais.
Entre uma senhoras afirmando ser o frio a melhor época para
se exercitar e um camelô guardador de oficial de blusas e casacos,
conheça abaixo esses corajosos "atletas do inverno".
(RD)
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Fotos
Vania Vargas
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"Faço exercício
regularmente há nove meses, umas cinco vezes por semana, por volta
de uma hora por dia. O frio me ajuda, eu transpiro menos e tenho mais
pique. A única mudança é a necessidade de fazer mais alongamento,
aquecer mais. O corpo da gente é como um carro, se sair frio, sem
esquentar o motor, ele vai falhando no caminho", Patrícia Antônio
dos Santos, 27
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"O frio só atrapalha
na hora de acordar, fica mais difícil sair da cama. Eu treino aqui
seis dias por semana, só não venho no domingo. Claro, com a temperatura
mais baixa aumenta um pouco a preocupação com o alongamento, mas estou
acostumado com qualquer tempo, frio, calor, sol, chuva", Agnaldo
Lopes, 37
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"É um hábito (fazer
exercícios no parque Ibirapuera, em São Paulo). Venho aqui
há uns 5, 6 anos, mas não tenho uma frequência definida. Tento aparecer
pelo menos de três em três dias, se não desanima. Como eu chego ao
parque de 'bike', não faço outro tipo de aquecimento, mas sempre me
preocupo em alongar bem. A calça jeans só atrapalha se eu for correr,
mas, como eu também treino boxe aqui no centro olímpico do parque,
já estou com uma calça de moletom por baixo", Jackson Ferreira
Gomes, 20
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"Eu caminho todos
os dias aqui no parque Ibirapuera por cerca de uma hora, há dez anos.
Duas vezes por semana também faço ginástica no parque da Água Branca.
O frio é melhor para fazer exercício, pelo menos no meu caso. Com
o calor acabo ficando mais cansada, perdendo a vontade mais depressa",
Catharina Diva Rabay, 63
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"O frio não muda
nada, é até mais gostoso. Eu já venho de casa assim, de camiseta e
shorts, é só começar a correr e, três minutos depois, já estou com
calor, suando. O difícil é só sair da inércia. A única coisa que sinto
um pouco de falta com esse tempo é de fazer mais alongamento, sei
que deveria fazer mais, mas o meu dia é corrido e não dá tempo", Luiz
Rogério, 59 anos, corretor de imóveis
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"Esse tempo é
melhor para fazer exercício, eu me sinto mais disposta, até acelero
um pouco mais o ritmo da caminhada. Não faço nenhum tipo de exercício
de alongamento, simplesmente não sinto necessidade disso", Nadia
Lacerda, 48, psicóloga
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"Estou neste ponto
há dez anos e conheço boa parte do pessoal que corre aqui no parque.
Todo o inverno fico tomando conta das blusas das pessoas, e elas me
ajudam comprando água ou isotônico de mim. Mas eu não guardo as coisas
de qualquer um não, só de quem eu sei quem é. Tem promotor, advogado
e juiz que confia em mim e deixa o casaco para eu tomar conta", Francisco
Geraldo do Santos, o Chicão, 44
(no detalhe,
corredor procura jaqueta em caixa da banca do vendedor)
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