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Queda de cabelo é
maior no inverno

Ventos frios, baixas temperaturas, alimentação pesada e o estresse do meio do ano são algumas das causas

da Folha Online


Neuzinha Ferreira/Folha Imagem
Karina Miotto aplica tônico antiqueda

Neste período, muita gente não tem férias, e o acúmulo de atividades relacionadas ao trabalho e à escola acaba somatizando a agitação. Conclusão: estresse. Juntando a comidinha quente e, consequentemente, mais forte, e menor frequência em lavar a cabeça, não há cabelo que aguente fincado no couro.

A esteticista Maria Luiza Alves da Cunha acredita que, no inverno, principalmente as mulheres costumam utilizar cremes em excesso e, por se tratar de frio, evitam a lavagem do cabelo constante, o que provoca obstrução de poros. Ainda por cima, usam água mais quente que o normal. Tudo isso auxilia a queda.

Claro que estamos falando apenas das características do inverno. Maria Luiza também aborda outros fatores da queda. "Fora isso, existe a hereditariedade, o excesso de oleosidade, a ingestão de medicamentos antibióticos, antiinflamatórios, anticoncepcionais etc, que também contribuem para que o cabelo fique enfraquecido e provoque a queda em qualquer estação do ano."

A quantidade de fios que caem diariamente é um alerta. "Muitos médicos acreditam que até cem fios é normal. Eu não concordo. Mas depende do volume de cabelo de cada um. Para uma pessoa que tem cabelo fino, ralinho, cem, eu acho muito. Ela começa a perceber no chão, na pia e entra em desespero", diz a esteticista, que é também especialista em fitocosmética da Pharmaervas.

"Não vinculo queda de cabelo à estação do ano", ressalta Clarisse Cardoso, gerente do Centro de Tratamento J.F. Lazartigue. Ela acredita que "n" fatores contribuem para a queda. As condições climáticas no Brasil favorecem a oleosidade do couro cabeludo, que é uma das principais causas da queda de cabelos e da proliferação de microorganismos responsáveis pelo aparecimento da caspa (oleosa ou seca).

"O fio de cabelo morre e demora cerca de três meses para cair", é o que afirma Fernanda Lima, consultora do escritório J.F. Lazartigue, de análise e aconselhamento de cabelos.

Couro cabeludo deve estar sempre limpo e equilibrado. Ela enfatiza que a preocupação deve ser com o bulbo, e não com o fio. No escritório da Lazartigue, pode-se fazer uma análise para conhecer as características do cabelo e sua condição. Primeiro, verifica-se o bulbo, depois o couro cabeludo e o fio. Dá para detectar os problemas de oleosidade ou ressecamento, presença de caspa ou seborréia, e, principalmente como está o bulbo. Ele precisa estar fortalecido, repleto de fios.

Às vezes, ele se apresenta completamente enfraquecido, inexistente. Isso significa que a tendência desses fios é a queda nos próximos 90 dias.


Leia mais:

Tratamento pode chegar a três meses

Massagem energética fortalece couro cabeludo

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