O
que é o Ambulatório de Tratamento do Sexo Patológico
e como funciona a pesquisa
do Proad
da Folha Online
Desde 1995 o Proad
(Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) mantém o Ambulatório de Tratamento
do Sexo Patológico por uma questão pragmática. "Teoricamente, o ideal
seria ter um ambulatório de dependências, ponto. Mas ai, o dependente
de sexo vai olhar e pensar: 'Isso é para quem usa drogas, não tem
nada a ver comigo'", excplica o coordenador do ambulatório, dr. Aderbal
Vieira Jr.
Atualmente, o Proad mantém ambulatórios com tratamentos gratuitos
para pessoas com dependências de drogas, sexo, jogo e comida.
Para a pesquisa com compulsão sexual, são utilizados dois métodos
ao mesmo tempo. Em primeiro lugar, metade dos pacientes são medicados
com Prozac e outra com placebo (pílulas de farinha). Durante a segunda
fase, a da psicoterapia, os participantes são atendidos pelo dr. Vieira
em um sistema de duplo cego, ou seja, nem o médico nem o paciente
sabem quem toma o remédio e quem recebe placebo. Dessa maneira, não
há como quem está conduzindo a pesquisa influenciar os resultados.
Como o objetivo da pesquisa é chegar a 40 participantes (já há 14),
o Proad continua em busca de voluntários e não há previsão para a
conclusão do estudo.
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