Bebês
expostos à dor podem ser mais sensíveis a essa sensação, sugere estudo
da Associated Press
em Washington (EUA)
Durante anos, os médicos operaram bebês prematuros sem anestesia por
acreditar que, mesmo que eles sentissem dor, não se lembrariam dela.
Contudo, recentes pesquisas feitas com ratos indicam que o organismo
humano não só recorda a dor como desenvolve mais terminações nervosas
que transmitem este tipo de informação quando são expostos muito cedo
a esta sensação.
Um estudo realizado com ratos recém-nascidos, no Instituto Nacional
de Saúde, descobriu que um penoso trauma, similar ao das operações
realizadas em bebês prematuros, fez com que os ratos fossem muito
mais sensíveis à dor à medida que envelhecem.
O estudo apenas sugere o que poderia acontecer com os prematuros operados
sem anestesia. Por ser uma pesquisa realizada com animais, os responsáveis
pelos testes salientam que é necessário cuidado no momento
de aplicar seus resultados em humanos.
A pesquisa faz parte de um esforço constante da comunidade médica
para compreender como e quando se desenvolve o sistema nervoso e como
o crescimento do tecido nervoso é afetado pela estimulação, por exemplo,
a dor.
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