da Reuters

Suplementos de ervas poderiam fazer tanto bem quanto mal, a menos que mais pesquisas sejam realizadas para conhecer seus efeitos. A declaração, dada pelo professor inglês Edzard Ernst, está publicada na edição de hoje (11/8) do "British Medical Journal" (Jornal Britânico de Medicina).

Ernst, da Universidade de Exeter, no sudoeste da Inglaterra, afirma que enquanto o mercado de fitoterápicos está atingindo anualmente US$ 4 bilhões nos EUA, ainda há dúvidas sobre a atuação desses medicamentos e sobre a segurança de alguns desses produtos.

"Com tantos desses remédios, não podemos entender completamente como eles atuam. Nem sempre sabemos quais componentes são farmacologicamente ativos", disse Ernst no jornal inglês. "Ainda há uma inquestionável necessidade de obter informações confiáveis sobre remédios fitoterápicos", acrescenta.

Também seria necessário pesquisar como esses suplementos herbais interagem com outras drogas", afirmou. "Os médicos deveriam considerar a possibilidade sua atitude frequentemente negativa em relação a eles (os remédios fitoterápicos)", Ernst disse, acrescentando que os profissionais de saúde deveriam ser treinados para entender esses suplementos de ervas.

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