A puberdade precoce tem tratamento específico quando é causada pela alteração na região do cérebro que produz os hormônios sexuais. Atualmente, o medicamento é um anti-hormônio, chamado análogo do GnRH, que passa a ser produzido continuamente e não mais de forma latejante, como a substância verdadeira.

O análogo vai bloquear a ação desses hormônios sexuais que estão sendo produzidos ou paralisar a produção da substância no organismo. A menina deve receber acompanhamento médico até que se consiga um equilíbrio entre peso, idade óssea e idade real.

Se a doença for considerada falsa ou não-central, é necessário verificar se não há um tumor que deva ser tratado. Se a possibilidade for descartada e as alterações ocorrerem devido a problemas em outras glândulas, como a tireóide ou as supra-renais, o diagnóstico e a cura do problema já levam ao desaparecimento da puberdade precoce.

Há ainda os casos em que a terapia hormonal não é aconselhável. O médico pode optar não injetar os hormônios se a criança, apesar de apresentar sintomas de puberdade precoce, não possui tumores, desenvolve as características sexuais lentamente, tem uma altura considerada normal para a idade ou se já está próxima dos nove anos.

O preço do tratamento pode não ser acessível. Uma ampola de hormônio, que será aplicada mensalmente, chega a custar US$ 350. Mas já existem remédios disponíveis na rede pública, nos principais hospitais do país.

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