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Mioma!? Não, era um bebê, mesmo

da Folha Online

Primeiro foi o susto. Depois, todo mundo relaxou. Essas foram as reações da família da webmaster Telma da Camara, 43, que teve outro bebê no ano passado. Yago nasceu quando seus irmãos já eram adolescentes: Yuri hoje está com 13 anos, Tamy tem 12. O pai de Yago é o consultor administrativo Jorge Meirelles, 43, que também tem duas filhas, de 15 e 19 anos.

"O Jorge, lógico, tomou um susto. Mas foi maravilhoso comigo. Acho que foi um grande presente pra ele ter um menininho. E meus filhos curtiram muito a notícia, ficam o tempo todo cuidando e brincando com o Yago. As crianças recebem melhor esses sustos, porque não julgam os atos dos adultos", conta ela.

A gravidez de Telma aconteceu de repente. Tão de repente que ela procurou um ginecologista, achando que tinha problemas hormonais. O médico aconselhou-a a fazer uma ultra-sonografia e uma mamografia. "Por sorte, fiz a ultra-sonografia primeiro, po8is o outro exame poderia afetar o feto, que já tinha quase três meses."

Para ela, a gravidez provocou um misto de prazer e insegurança. "Com o Yago, o sabor foi diferente, porque a idade nos traz uma leveza na alma que é quase impossível de ter quando somos mais novas. Mas, ao mesmo tempo, pensava em ter que cuidar de um bebezinho de novo, nas noites sem dormir, preocupação com escolinha."

Apesar de já estar em idade em que a gravidez é considerada de alto risco, Telma teve uma gestação tranquila. "Não tive nada: nem enjôo nem sono excessivo, nem anemia. Comia de tudo, engordei 12 quilos, minha barriga parecia assombrosa, porque sou miúda", lembra. "Levei vida normal, trabalhei até o oitavo mês", acrescenta.

Mas é claro que teve medo de que o bebê nascesse com algum problema, como a síndrome de down, comum nesses casos. "Quis fazer diversos exames, pra ver se o Yago ia ter algum problema, mas só fiz o morfológico, pra ver se tinha alguma anomalia fetal. O médico desaconselhou a fazer o exame de síndrome de down, porque risco, toda gravidez tem. E se houvesse mesmo algum problema, o que eu ia fazer? Não ter o bebê? De jeito nenhum."

Hoje a webmaster se sente mais segura em relação à educação que pode dar ao filho. "Me sinto mais pronta agora do que quando tinha 29 e 30 anos. Sei mais das minhas limitações e mais daquilo que eu posso dar como pessoa e como mãe", orgulha-se.
(AR)


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