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Cachorro-quente fica por conta
e risco do consumidor

RODRIGO DIONISIO
da Folha Online

Fotos: Reuters - 02.set.00.
Até o presidente dos EUA, Bill Clinton, e sua mulher Hillary se rendem aos encantos do dogão
Na hora que a fome aperta, parar em uma barraquinha de cachorro-quente pode ser uma opção barata e gostosa de aplacar o vazio na barriga. Entretanto, todo cuidado é pouco na hora de escolher onde comer o lanche.

É comum encontrar vendedores não observando princípios básicos de higiene e conservação dos produtos à venda, fato agravado quando leva-se em consideração que alguns dos ingredientes principais do "hot dog nosso de cada dia", como purê e a própria salsicha, são focos perfeitos para a proliferação de microrganismos nocivos à saúde humana.

Na capital paulista, a situação é mais grave pois os chamados dogueiros não são fiscalizados pelo órgão municipal responsável, a Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento). O argumento é simples: a atividade desses vendedores depende de regulamentação. Enquanto ela não vem, não há como a secretaria vistoriar a venda de um produto que, teoricamente, nem deveria estar sendo oferecido à população.

Ou seja, o consumidor tem de estar ciente da falta de qualquer tipo de aval para o produto que compra. Existe na cidade a Adamesp (Associação dos Dogueiros Autônomos Motorizados do Estado de São Paulo), entidade a qual são filiados alguns vendedores (uma minoria). A associação está indiretamente vinculada a lei nº 12.736, de 16 de setembro de 1998, que regulamenta a venda de cachorro-quente nas chamadas "vans", o que exclui barracas fixas e carrinhos móveis, por exemplo.

Ao consumidor, resta ter o máximo de cuidado possível se escolher aplacar o apetite com um cachorro-quente (ou dois, ou três...). Opção barata e rápida, o quitute pode acabar em dor de cabeça (ou barriga) para os menos cuidadosos.

Fontes: pesquisa da nutricionista Alessandra Lucca, Semab, site da Adamesp e textos de referência (clique aqui para saber mais)


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