Em São Paulo, amadores trabalham na rua
da Folha Online
25.nov.98 - João Wainer/Folha Imagem
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Tatuador
em rua do centro de São Paulo (clique na foto para ver
outras imagens) |
Embora exista uma portaria para regulamentar em que condições deve
operar um estúdio de tatuagem, um passeio por ruas como a av. São
João, no centro de São Paulo, pode revelar um fato alarmante: tatuadores
trabalham nas calçadas, em condições precárias e altamente propícias
à disseminação de doenças como HIV e hepatites B e C.
Os amadores têm clientela certa, principalmente por cobrarem muito
mais barato do que os profissionais.
Em alguns casos, eles são a alternativa para quem não quer esperar
a maioridade, já que a lei n.º 9.828, de 6/11/97, proíbe tatuagens
em menores de 18 anos, mesmo com consentimento dos pais.
O simples fato de estar ao ar livre já fere as normas determinadas
pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Mas, por uma questão
legal, a vigilância sanitária não consegue impedir que eles continuem
a trabalhar.
A alegação é de que ao órgão competem apenas a fiscalização e eventuais
penalidades a estabelecimentos e seus responsáveis, não a pessoas
físicas sem qualquer registro.
Mas a vigilância pode receber denúncias, através de seus núcleos
regionais, e agilizar as providências para coibir esse tipo de atividade.
Na capital, o telefone é 0/XX/11 257-7611. (RC)
Fontes: Dr. Ricardo
Menezes (Divisão
de Serviços de Saúde do Centro de Vigilância
Sanitária); Francisco "Tuca", tatuador
(Studio TAT-2, São Paulo tels.: 0/XX/11-223-4174/223-2901));
Claudia Macá,
tatuadora, São Paulo; e Carlinhos (Scorpion's
Tattoo, São Paulo);
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