Luciana Whitaker-14.nov.95/Folha Imagem

O escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, ao lado de sua cadelinha Mila, da raça irish setter, que ficou famosa por ser sempre comentada nas colunas assinadas por ele na Folha e na Folha Online; clique aqui para ler a coluna que ele escreveu na Folha Online sobre Mila

O animal também pode ser boa companhia para as crianças, adolescentes e para os idosos. São casos de amor à primeira vista. A criança e o adolescente vêem e já pedem logo que os pais comprem, e os idosos, quando já não moram mais com filhos e netos, precisam ter com quem compartilhar a solidão.

Mas há algumas dificuldades, e isso exige certa preparação psicológica. Pais também devem gostar de cuidar de animais, pois a criança pode se desencantar, de uma hora para outra. E o adolescente, então? Descobrindo uma nova realidade, que inclui amigos, paquera e preocupações com o vestibular, logo perde o interesse. Se a família não tem o mesmo interesse, o bicho pode acabar abandonado, dentro de casa ou até mesmo na rua.

Com os idosos, há um conflito entre o desejo de uma companhia e o medo de deixar o animal sem cuidado. "Ele pode viver dez anos: e se eu morrer antes?", é uma dúvida frquente nessa faixa etária.

Fontes: Hannelore Fuchs, veterinária, psicoterapeuta, doutora pela USP (Universidade de São Paulo) e coordenadora do projeto Petsmile, de terapia mediada por animais; Isabel da Silva Kahn Marin, psicóloga e psicanalista da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), tel. 0/xx11/881-1829; e Alexandre Rossi, zootecnista, adestrador de cães e mestrando na USP


Leia mais:

Ele é um bom companheiro...

Cachorro, gato, tartaruga, jacaré... Eleja um para viver com você

"Os bichos sentem o que a gente sente", diz Elaine

"Planejo minha vida em função dela", diz Vivianne Pasmanter

"Dá pra pôr o bichinho no bolso e levar pra qualquer lugar",
conta Caio Blat

Saiba onde comprar, doar ou tratar de seus animais de estimação

Tente combinar o artista com seu cachorrinho de estimação