Malária é mais frequente
em regiões tropicais
da
Folha Online
A malária
é uma infecção do sangue causada pelo protozoário
Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada de um
mosquito fêmea do gênero Anopheles. O protozoário
ataca hemácias e células de órgãos como
o baço, o fígado e a medula óssea
A doença,
que tem como sintomas febre alta, calafrios intensos, diarréia
e mal-estar acentuado, pode causar anemia, enfraquecimento geral
e lesões nos órgãos infectados.
As
regiões que apresentam maior incidência são
as tropicais. Brasil (Norte, Centro-Oeste e oeste do Maranhão);
África, Índia, China e sudeste Asiático. A
prevenção é feita por meio do combate ao mosquito.
Deve-se, ainda, evitar sair de casa nos horários de maior
perigo de contágio, ao amanhecer e ao pôr-do-sol (maior
risco de picadas)
Segundo
um relatório publicado em julho pela Federação
Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho , a malária
mata cerca de 2,6 milhões de pessoas por ano, e 75% delas
são crianças. A forma mais grave da doença
é causada pelo Plasmodium falciparum, pois as hemácias
(glóbulos vermelhos) parasitadas se aglutinam e podem obstruir
vasos sanguíneos, principalmente no cérebro. Nesse
caso, a doença pode levar à morte.
Também
em julho, a FDA (agência que regula remédios dos EUA)
anunciou em 14 de julho a aprovação de um novo remédio
contra a malária, o Malarone, da Glaxo Wellcome. Segundo
a FDA, a droga mostrou-se eficaz em regiões onde há
resistência a outros medicamentos antimalária. Em testes
na África, Ásia, América do Sul e Europa, o
tratamento com Malarone teve eficácia de 98,7%. A droga também
funcionou na prevenção da doença. De 279 pacientes
recebendo a droga, 2 contraíram malária. Dos 297 sem
medicação, 92 adoeceram. (AR)
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