Alimentação rica em gordura pode causar câncer não-hereditário
da Folha Online
O câncer do intestino grosso está entre os que mais matam
no Brasil. Segundo dados do SIM (Sistema de Informações
sobre Mortalidade) do Ministério da Saúde, em 1997,
morreram no país 6.552 pessoas, vítimas de câncer
no cólon (intestino grosso), no reto e no ânus. Isso
representa 6, 12% das mortes por câncer registradas naquele
ano, a quinta maior entre as mortes por tumor. Nos EUA, a doença
atinge cerca de 150 mil pessoas por ano o que representa aproximadamente
13% de todos os tumores.
Os
tumores esporádicos, que ocorrem sem causa hereditária,
correspondem a 85% dos casos. Esses tumores estão, em sua
maioria, relacionados ao alto consumo de gordura animal e ao baixo
consumo de fibras vegetais. A idade de maior risco gira em torno
dos 60 anos de idade, e o lado esquerdo do intestino é o
local de maior probabilidade.
Nos
casos em que a doença é hereditária, a dieta
não é fator importante, Não existe uma região
do cólon com maior incidência de tumor e a doença
já começa a aparecer desde os 20 anos. A principal
característica clínica deste grupo é a presença
de várias pessoas dentro de uma mesma família com
câncer de intestino.
Quando
mais cedo é feito o diagnóstico, maior é a
chance de sucesso. A cura pode ocorrer em até 90% dos casos
diagnosticados precocemente. O tratamento une cirurgia, radioterapia
e quimioterapia, com maiores índices de preservação
do ânus nos tumores de reto. A colonoscopia, ou seja, A endoscopia
realizada pelo ânus, é o principal método para
diagnóstico de pequenas lesões intestinais. (AR)
Fontes:
sites do Hospital
do Câncer - AC Camargo, de São Paulo, e do
Inca (instituto Nacional de Câncer), do Ministério
da Saúde
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