Austríacos desenvolvem vacina
para o câncer de mama
da Efe
Uma equipe de médicos encabeçada pelo oncologista Christoph Zielinski, da Universidade de Viena (Áustria) patenteou o projeto de desenvolvimento de uma vacina contra o câncer. Ela poderia experimentada dentro de um ano em mulheres com câncer de mama.
O grupo destacou que até agora não houve descoberta comparável na medicina.
A aplicação poderia ser tanto na prevenção da doença em mulheres que, por causas hereditárias ou genéticas, tenham um elevado risco, como no tratamento de tumores já existentes.
São possíveis, também em breve, procedimentos similares para doentes de câncer do intestino grosso e de linfomas malignos, bem como de tumores no pâncreas, pulmão e bexiga.
Em mulheres com câncer de mama já manifestado, seria possível empregar a vacina junto com a quimioterapia e terapia hormonal. Ela poderia surtir efeito também nas pacientes que não respondam ao antiestrógeno taximofeno, usado em tratamentos preventivos.
A novidade do método austríaco é que se trata de uma vacina ativa, que criaria anticorpos próprios, enquanto até agora só havia a possibilidade de uma vacina passiva.
O efeito da vacina consiste em provocar uma reação imunológica, na qual são produzidos anticorpos que se fixam na superfície das células cancerosas e interrompem o progresso do tumor.
Ao mesmo tempo, os anticorpos desempenham o papel de marcar as células
malignas, de forma que elas atraiam macrófagos (removedoras de resíduos),
que irão devorá-las.
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