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MINERAIS


Zinco facilita metabolismo
e digestão de proteínas


"Por favor, gostaria de receber informações sobre o mineral zinco e sua influência no organismo humano. O que a falta de zinco pode acarretar? E o excesso? Onde buscar zinco, somente nas vitaminas vendidas em farmácias? O zinco que está nessas vitaminas é natural ou resultado de algum processo industrial?"

Ricardo Mendes, leitor

Resposta do dr. Fernando Requena*

Ricardo Mendes, a sua pergunta vem bem a calhar, pois o mineral zinco, assim como todos os minerais, é tão necessário, e pouco se fala e se escreve sobre o assunto, a náo ser a medicina biomolecular, que tem tido tantos avanços, como é o caso do genoma humano e a sua decodificação.

Porém o fato de só administrar os minerais nos casos de patologias funcionais, como, por exemplo, o ferro (que é dado nos casos de anemias), o cálcio (que é dado nos casos de osteoporose) e assim por diante. E deveriam ser observadas para as patologias orgânicas as influências desses minerais na modificação estrutural e morfológica. De fato o limite entre o que seria uma terapia funcional e doenças orgânicas é turvo e, às vezes. encontramos uma mescla dos dois estados no mesmo paciente.

Também devemos ter uma atenção toda especial para as interações medicamentosas, que podem ser perigosas com outras terapêuticas. E em outros casos, os oligoelementos podem ser sinergéticos e auxiliar o medicamento tradicional das doenças, como é o caso de administrar o mineral cromo para pacientes com diabetes e a dose do hipoglicemiante que ele toma diariamente ser reduzida a uma quantidade significativamente menor.

O mineral zinco é conhecido como um regulador de todas as funções hipofisárias. E os sinergismos observados são sempre nas alterações funcionais com partipação endócrina.

O zinco é um ativador ou também conhecido como um co-agente para diversas etapas do metabolismo humano.

A absorção dietética do zinco ocorre principalmente no intestino delgado, e depende da concentração de ferro no intestino delgado, a mesma interação de competição ocorre com o cobre.

O zinco é excretado pelas fezes, na urina e através do suor.

As enzimas digestivas (carboxipeptidase e aminopeptidases) que digerem as proteínas do bolo alimentar, contêm zinco na sua composição, e a falta desse mineral vai prejudicar a digestão das proteínas. Outras enzimas muito importantes (ácido lático deidrogenase e anidrase carbônica) vão facilitar a energia quimica produzida nos musculos e mitocôndrias, em atp.

A forma orgânica encontrada pelo nosso corpo para neutralizar os famosos radicais livres ali formados,como a superoxidesmutase e anidrase carbônica.

Uma das perguntas que foram feitas é sobre a superdosagem de zinco que vai competir com a absorção de ferro e compete tambem com a absorção de cobre. E quando ocorre o zinco alto, o indivíduo apresenta diarréia, náuseas e vômitos por uma irritação do trato gastrointestinal.

Um aumento da sudorese, taquicardia, a visão fica turva e embaçada e leva a hipotermia, que é uma baixa temperatura.

Porém quando o zinco está baixo dos niveis recomendados, o que é mais comum em 95% dos casos a pessoa apresenta:

Fadiga física e mental, apatia, depressão, diarréia, redução dos sentidos do paladar e perda do olfato, cegueira noturna (resistentes a vitamina A), anorexia, anemia, a pele torna-se seca e áspera, a criança tem um crescimento retardado, as cicatrizes ficam na forma de quelóides, apresenta uma variedade de dermatites, dentre elas a alopecia, que é a queda de cabelo, pode levar a uma disfunção sexual (principalmente em homens) e um hipogonadismo. Outros trabalhos pesquisados referem-se tambem a unhas que esfoliam, a hipercolesterolemia, impotência masculina, facilidades de adquirir infecções, infertilidade, irritabilidade.

O grande antagonista do mineral zinco é o metal tóxico chamado cádmio, que tornou-se um problema em nosso ambiente, embora originalmente fosse um metal do nosso subsolo. O abandono do consumo de farinhas de cereais integrais trouxe uma relação bem mais desfavorável no balanço alimentar entre os dois minerais. Enquanto na farinha integral a relação zinco x cadmio é de 100/1; na farinha beneficiada essa relação cai para 17/1.

Segundo as pesquisas até hoje efetuadas o cádmio náo atravessa a barreira placentária, como o fazem o chumbo e o mercúrio.

Realmente os suplementos oferecidos no comércio deveriam estar na forma de minerais quelatados, pois eles irritam muito a mucosa gástrica e levam a vômitos e náuseas, na forma salida ou iônica, como a maioria dos suplementos apresentam.

Mas as fontes de zinco a que podemos recorrer estão contidas nas ostras, carnes, iogurte e cereais integrais. Todas as leveduras, gérmen de trigo semente de girassol, algas marinhas, cevada em grão, beterraba, cogumelos, feijão de soja, pólen e espirulinas.

As maiores concentrações de zinco encontramos no fígado, nos músculos e nos órgãos no líquido seminal e na insulina, também na próstata.


*Fernando Requena é médico homeopata e ortomolecular

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