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Opções incluem visitas monitoradas, palestras e até cursos pela Internet


ADRIANA RESENDE
repórter da Folha Online

A Universidade Aberta para a Terceira Idade da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo é dirigida a pessoas de mais de 45 anos. Os cursos são oferecidos pela Cogeae (Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão), que promove visitas monitoradas a museus, pinacotecas, exposições e locais de interesse histórico e turístico.

A coordenadoria trabalha ainda em conjunto com o Nepe (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento). O Nepe desenvolve pesquisas sobre as questões do envelhecimento, organiza seminários e oficinas para discussão sobre o espaço político e social do idoso na sociedade. O grupo faz consultoria a empresas e instituições religiosas ou órgãos municipais que desejem abordar a questão do envelhecimento.

A psicóloga e pesquisadora Ruth Lopes, 45, é supervisora da clínica de atendimento a grupos de idosos mantida pelo Nepe. Para ela, para se manter um programa de apoio à terceira idade, é preciso atentar sempre para as necessidades do grupo. "Alguns grupos querem mais realizar um autoconhecimento. Outros buscam maior integração com a sociedade", diz a psicóloga. Segundo ela, as duas formas de programa são válidas, desde que fundamentadas numa proposta pedagógica.

"Esses programas evitam o isolamento do idoso, que, muitas vezes, pode até ser mais simples para ele e para a família, mas só evidencia as perdas físicas, em vez de possibilitar o convívio natural com elas", explica.

A UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) implantou o curso de extensão "Universidade com a Terceira Idade" em 1991. A proposta inicial era a preparação para a terceira idade e a atualização de conhecimentos. Mas, como informa a assessora do curso, Márcia de Oliveira Guerra Deotti, 47, a universidade atendeu às solicitações de alunos e professores, estendeu a duração de um para dois anos.

No segundo ano, o curso _que passou a se chamar "Programa UFJF/Terceira Idade" em 1995_ inclui disciplinas e temas escolhidos pelos próprios alunos, a fim de promover integração com a realidade atual da comunidade.

Ao deixarem o programa, os estudantes da terceira idade podem frequentar os cursos de graduação da UFJF, como ouvintes. "A avaliação tem sido positiva, tanto dos alunos da graduação e dos professores como dos nossos próprios alunos", afirma Márcia, que já foi coordenadora do programa.


Terceira idade virtual

A Uati (Universidade Aberta à Terceira Idade) foi criada em agosto de 1999 na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O curso é dado em três módulos semestrais: o primeiro aborda questões relativas à saúde do idoso, o segundo visa proporcionar formação cultural generalista e o terceiro, que será oferecido no próximo semestre, mostrará aos alunos as casas de cultura de São Paulo.

Segundo a coordenadora Nadir Aparecida de Matos Nogueira, 58, a Uati já está se expandindo. "Já temos 145 alunos inscritos e cerca de 500 na fila de espera", orgulha-se.

Ela também informa que a Uati vai inaugurar seu site em breve. "Para o semestre que vem, estamos planejando a Uati virtual, em que os alunos poderão estudar as disciplinas pela Internet."

O projeto da Universidade Presbiteriana Mackenzie é diferente dos demais. A diferença já pode ser notada pelo nome: Uatu (Universidade Aberta do Tempo Útil). O nome, segundo o coordenador Márcio Coelho, 35, vem do fato de que o programa não se restringe às pessoas de terceira idade, embora tenha alguns frequentadores nessa faixa etária.

"
Queremos que as pessoas aproveitem de forma útil seu tempo disponível. A maioria dos nossos alunos tem entre 40 e 60 anos. Um programa como esse é importante no relacionamento familiar _eles aprendem a lidar bem com os filhos e os netos e a se preparar para a terceira idade que está chegando", conta.

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