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14/06/2001
-
22h08
ADEMAR MARTINS FERREIRA
daFolha de S.Paulo, em Campinas
O parque de diversões Hopi Hari, de Vinhedo (79 km a noroeste de SP), comemora sábado o primeiro Day Gay brasileiro, mas decidiu proibir a entrada de drag queens e travestis no evento.
A medida do Hopi Hari, divulgada pela assessoria de imprensa, não agradou os participantes do movimento gay da região.
O motivo da proibição seria evitar "excessos" dentro do parque. Segundo a assessoria de imprensa do Hopi Hari, as regras de comportamento para os casais gays serão as mesmas definidas para os casais heterossexuais frequentadores do parque.
Ou seja, valerão mãos dadas e também beijos na boca. Mas "sem exageros", segundo a assessoria.
O proprietário do bar GLS Nosso Escritório, João Batista Ferreira, 31, disse que esse tipo de discriminação afasta o público do local.
"Acho que o Hopi Hari deveria se propor a fazer o Gay Day como eu faço no meu bar e como acontece em outros países e deixar entrar héteros, gays, lésbicas, travestis, drags e transexuais, toda a fauna do movimento", afirmou Ferreira.
A previsão da direção do parque é que cerca de 20 mil pessoas participem do evento.
O primeiro Gay Day brasileiro, inspirado no evento homônimo norte-americano, da Disney World, nos Estados Unidos, está previsto para começar às 10h e terminar às 20h.
Invasão
O dia faz parte das comemorações da semana do Orgulho Gay, que termina neste domingo com uma parada na avenida Paulista, em São Paulo.
As cidades da região devem estar representadas no evento. Em Rio Claro, pelo menos duas vans devem sair para Vinhedo.
O proprietário da Vênus, a maior boate GLS da cidade, Francisco Carlos Lopes, 33, disse que muitos dos seus amigos vão, mas que ele não poderá ir.
"Como eu trabalho amanhã à noite e devo ir na parada do Orgulho que acontece no domingo em São Paulo, vou evitar a ida para o Gay Day do Hopi Hari", afirmou.
Segundo Lopes, um dos problemas que atrapalham a ida de muitas pessoas ao evento do Hopi Hari é o preço do ingresso.
"As vans ficaram em R$ 50 para quem vai para o Gay Day, mas só o preço do ingresso é R$ 32", disse Lopes.
O primeiro Gay Day da Disney aconteceu há dez anos, quando um grupo de 2.500 homossexuais se vestiu de vermelho e foi brincar no parque. Hoje, a celebração se espalhou para grandes parques da Flórida, como o Universal Studios, Sea World e Busch Gardens, também promovem a festa.
Leia também Hopi Hari nega proibição de transexuais no Gay Day
Leia mais notícias sobre a Parada Gay
Hopi Hari realiza primeiro Day Gay, mas proíbe entrada de travestis
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daFolha de S.Paulo, em Campinas
O parque de diversões Hopi Hari, de Vinhedo (79 km a noroeste de SP), comemora sábado o primeiro Day Gay brasileiro, mas decidiu proibir a entrada de drag queens e travestis no evento.
A medida do Hopi Hari, divulgada pela assessoria de imprensa, não agradou os participantes do movimento gay da região.
O motivo da proibição seria evitar "excessos" dentro do parque. Segundo a assessoria de imprensa do Hopi Hari, as regras de comportamento para os casais gays serão as mesmas definidas para os casais heterossexuais frequentadores do parque.
Ou seja, valerão mãos dadas e também beijos na boca. Mas "sem exageros", segundo a assessoria.
O proprietário do bar GLS Nosso Escritório, João Batista Ferreira, 31, disse que esse tipo de discriminação afasta o público do local.
"Acho que o Hopi Hari deveria se propor a fazer o Gay Day como eu faço no meu bar e como acontece em outros países e deixar entrar héteros, gays, lésbicas, travestis, drags e transexuais, toda a fauna do movimento", afirmou Ferreira.
A previsão da direção do parque é que cerca de 20 mil pessoas participem do evento.
O primeiro Gay Day brasileiro, inspirado no evento homônimo norte-americano, da Disney World, nos Estados Unidos, está previsto para começar às 10h e terminar às 20h.
Invasão
O dia faz parte das comemorações da semana do Orgulho Gay, que termina neste domingo com uma parada na avenida Paulista, em São Paulo.
As cidades da região devem estar representadas no evento. Em Rio Claro, pelo menos duas vans devem sair para Vinhedo.
O proprietário da Vênus, a maior boate GLS da cidade, Francisco Carlos Lopes, 33, disse que muitos dos seus amigos vão, mas que ele não poderá ir.
"Como eu trabalho amanhã à noite e devo ir na parada do Orgulho que acontece no domingo em São Paulo, vou evitar a ida para o Gay Day do Hopi Hari", afirmou.
Segundo Lopes, um dos problemas que atrapalham a ida de muitas pessoas ao evento do Hopi Hari é o preço do ingresso.
"As vans ficaram em R$ 50 para quem vai para o Gay Day, mas só o preço do ingresso é R$ 32", disse Lopes.
O primeiro Gay Day da Disney aconteceu há dez anos, quando um grupo de 2.500 homossexuais se vestiu de vermelho e foi brincar no parque. Hoje, a celebração se espalhou para grandes parques da Flórida, como o Universal Studios, Sea World e Busch Gardens, também promovem a festa.
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