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14/11/2002
-
03h31
BELL KRANZ
Editora do Folha Equilíbrio
Quem não come carne animal de espécie nenhuma está mais protegido de doenças cardiovasculares. Não apenas a pressão arterial é mais baixa, como os outros fatores de risco são menores. A conclusão é do estudo feito, entre junho de 2000 e fevereiro deste ano, pelo cardiologista Julio César Acosta Navarro, 37, para sua tese de doutorado defendida nesta semana no Instituto do Coração de São Paulo.
Segundo Navarro, que é médico-assistente da UTI do serviço de transplante de fígado do Hospital das Clínicas, existem trabalhos nos Estados Unidos e na Europa que indicam o efeito positivo do vegetarianismo na saúde como protetor de diferentes doenças, mas, na América do Sul, esse talvez seja o estudo pioneiro.
O médico selecionou 136 pessoas que seguiam, havia cinco anos, hábitos alimentares que se encaixavam nas seguintes categorias: vegetariano (que não consome carne), semivegetariano (que come carne de uma a três vezes por semana) e onívoro (consumidor de carne diário). Todos tinham entre 20 e 55 anos de idade e não apresentavam histórico de problema coronário, entre outras doenças. Tiveram analisados pressão arterial, índice de massa corpórea, eletrocardiograma, composição dos hábitos alimentares e exames de sangue para perfil lipídico, para glicemia e hemograma.
Resultados do estudo: a média da pressão arterial máxima dos vegetarianos foi significativamente menor (109 mmHg) que a dos semivegetarianos (116 mmHg) e que a dos onívoros (121 mmHg). O mesmo ocorreu com a média mínima dos que não ingerem carne em comparação aos semivegetarianos e onívoros -71 mmHg, 78 mmHg e 80 mmHg, respectivamente. Em todas as categorias, as quais se referem a fatores de risco de doenças cardiovasculares, os vegetarianos saíram "ganhando".
A saber: colesterol total médio de 167 mg/ dl (vegetarianos) contra 188 mg/dl (onívoros); LDL (colesterol "ruim") médio de 92 mg/dl entre vegetarianos e de 107 mg/ dl entre onívoros. A prevalência de hipertensão arterial (a partir de 140/90 mmHg) no grupo de vegetarianos foi nula. Já entre os semivegetarianos foi de 10% e mais alta ainda -21,95%- entre os onívoros.
Vegetariano tem pressão mais baixa
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Editora do Folha Equilíbrio
Quem não come carne animal de espécie nenhuma está mais protegido de doenças cardiovasculares. Não apenas a pressão arterial é mais baixa, como os outros fatores de risco são menores. A conclusão é do estudo feito, entre junho de 2000 e fevereiro deste ano, pelo cardiologista Julio César Acosta Navarro, 37, para sua tese de doutorado defendida nesta semana no Instituto do Coração de São Paulo.
Segundo Navarro, que é médico-assistente da UTI do serviço de transplante de fígado do Hospital das Clínicas, existem trabalhos nos Estados Unidos e na Europa que indicam o efeito positivo do vegetarianismo na saúde como protetor de diferentes doenças, mas, na América do Sul, esse talvez seja o estudo pioneiro.
O médico selecionou 136 pessoas que seguiam, havia cinco anos, hábitos alimentares que se encaixavam nas seguintes categorias: vegetariano (que não consome carne), semivegetariano (que come carne de uma a três vezes por semana) e onívoro (consumidor de carne diário). Todos tinham entre 20 e 55 anos de idade e não apresentavam histórico de problema coronário, entre outras doenças. Tiveram analisados pressão arterial, índice de massa corpórea, eletrocardiograma, composição dos hábitos alimentares e exames de sangue para perfil lipídico, para glicemia e hemograma.
Resultados do estudo: a média da pressão arterial máxima dos vegetarianos foi significativamente menor (109 mmHg) que a dos semivegetarianos (116 mmHg) e que a dos onívoros (121 mmHg). O mesmo ocorreu com a média mínima dos que não ingerem carne em comparação aos semivegetarianos e onívoros -71 mmHg, 78 mmHg e 80 mmHg, respectivamente. Em todas as categorias, as quais se referem a fatores de risco de doenças cardiovasculares, os vegetarianos saíram "ganhando".
A saber: colesterol total médio de 167 mg/ dl (vegetarianos) contra 188 mg/dl (onívoros); LDL (colesterol "ruim") médio de 92 mg/dl entre vegetarianos e de 107 mg/ dl entre onívoros. A prevalência de hipertensão arterial (a partir de 140/90 mmHg) no grupo de vegetarianos foi nula. Já entre os semivegetarianos foi de 10% e mais alta ainda -21,95%- entre os onívoros.
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