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14/11/2002 - 04h32

Iogue indiana dá palestra em São Paulo

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CIÇA GUEDES
free-lance para a Folha de S. Paulo

Aos 86 anos, a iogue indiana Dadi Janki roda o mundo pregando a paz com a autoridade que lhe conferem vários títulos internacionais concedidos por organismos como a ONU, que a considera uma das Guardiães da Sabedoria do planeta -honra recebida durante a conferência Cúpula da Terra, em 1992, no Rio. Uma das primeiras mulheres a se tornar líder espiritual na Índia, a iogue estará hoje, no Memorial da América Latina, às 19h30, dando uma palestra gratuita sobre o tema Mente Estável, Vida Feliz.

Em 78, Janki foi considerada por cientistas do Instituto de Pesquisa Médica e Científica da Universidade do Texas (EUA) como "a mente mais estável do mundo". Mesmo submetida a situações tensas ou fazendo cálculos matemáticos, seu eletroencefalograma registrou a presença constante de ondas delta, as mais lentas e tranquilas entre as três produzidas pela atividade cerebral.

Aos 21 anos de idade, Dadi Janki foi para a Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris, dedicando-se durante 14 anos ao aprendizado espiritual. A primeira viagem ao Ocidente foi em 1974 e, desde então, ela já teve encontros com líderes como João Paulo 2º e madre Tereza de Calcutá. Diretora mundial da Brahma Kumaris -ONG internacional com sede em Mount Abu, Índia-, Janki também fará palestras em Mogi Mirim (SP) e em Salvador. Leia a entrevista abaixo, concedida por e-mail.

Folha - Como a senhora decidiu seguir o caminho da espiritualidade?

Dadi Janki -
Desde a minha infância tive o pensamento de que não gostaria de viver uma vida comum, mas uma vida que pudesse trazer benefícios a outros e ser útil ao mundo. Mas foi só após conhecer Brahma Baba, o fundador da Brahma Kumaris, e ouvir sobre o conhecimento espiritual que ficou claro o que tinha de fazer: ter espiritualidade e alcançar um bom nível de desenvolvimento físico. Tenho amor por todos e não tenho apego por ninguém.

Folha - O Ocidente tem acolhido os ensinamentos espirituais do Oriente. O que a senhora destaca como mais importante na visão ocidental do mundo?

Janki -
O Ocidente, mais que tudo, pode contribuir com sua abordagem intelectual. No Ocidente, as pessoas são mais abertas e prontas a aprender, têm maior capacidade intelectual, desenvolvida por meio da educação, e com isso ficam menos amarradas à fé cega. Ao contrário, são capazes de entender e colocar o conhecimento espiritual na prática. Além disso, no Ocidente encontro grande disposição de servir e vontade de explorar o significado das coisas.

Folha - Como manter a mente estável?

Janki -
Em geral, as pessoas pensam que a felicidade depende de coisas externas e materiais. Hoje querem uma coisa, amanhã querem outra e ficam presas num ciclo infindável de desejos. Uma mente estável tem sabedoria e é livre de dependências.

Onde: auditório Simon Bolivar, av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo
Mais informações: tels. 0/ xx/11/3864-3694 e 0/xx/11/3864-2639
 

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