Publicidade
Publicidade
23/08/2001
-
09h41
MIRNA FEITOZA
free-lance para a Folha de S.Paulo
Nesta época do ano, propícia para tratamentos dermatológicos que exigem que a pessoa fique longe do sol, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD-Resp) alerta para um problema que está se tornando mais frequente: peles danificadas, às vezes permanentemente, por peelings químicos feitos por profissionais não-habilidosos.
A questão é tão grave que, pela primeira vez no Brasil, será discutida em um simpósio específico, que fará parte da programação do Congresso Brasileiro de Dermatologia, marcado para setembro, em Goiânia.
O peeling é uma "quimiocirurgia" com aplicação de agentes esfoliantes que destroem partes da superfície da pele. Isso estimula a formação de novos tecidos que regeneram a pele.
Entre os vários tipos de peeling químicos, há os que usam preparados com concentração superior a 1% de ácido retinóico, a 10% de tricloroacético e 20% de ácido glicólico.
Uma das complicações mais comuns desse tratamento é a hiperpigmentação -manchas acastanhadas que aparecem principalmente em pessoas de pele mais escura.
O peeling químico malfeito pode causar também intoxicação, sensibilidade ao frio, processos alérgicos (vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas), cicatrizes em alto ou baixo relevo e acne.
A dermatologista Lúcia Arruda, coordenadora científica da SBD-Resp, alerta que o peeling químico é um procedimento médico.
Mesmo peelings químicos superficiais -com baixa dosagem de ácido- podem causar complicações. "O peeling "lunch time", por exemplo, não deve produzir esfoliação. Mas, às vezes, o ácido penetra mais do que deveria na pele e provoca vermelhidão, crosta e descamação", explica.
"O esteticista só pode fazer o chamado peeling estético, com até 20% de concentração de ácido glicólico."
"Recomendamos a concentração de até 14%, mas não há penalidade para o esteticista que usar mais que isso, porque a profissão não é regulamentada", afirma Glaucia Pegorari Nicillo, esteticista e consultora do Centro de Tecnologia em Beleza do Senac-SP.
Peeling pode causar danos irreversíveis à pele
Publicidade
free-lance para a Folha de S.Paulo
Nesta época do ano, propícia para tratamentos dermatológicos que exigem que a pessoa fique longe do sol, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD-Resp) alerta para um problema que está se tornando mais frequente: peles danificadas, às vezes permanentemente, por peelings químicos feitos por profissionais não-habilidosos.
A questão é tão grave que, pela primeira vez no Brasil, será discutida em um simpósio específico, que fará parte da programação do Congresso Brasileiro de Dermatologia, marcado para setembro, em Goiânia.
O peeling é uma "quimiocirurgia" com aplicação de agentes esfoliantes que destroem partes da superfície da pele. Isso estimula a formação de novos tecidos que regeneram a pele.
Entre os vários tipos de peeling químicos, há os que usam preparados com concentração superior a 1% de ácido retinóico, a 10% de tricloroacético e 20% de ácido glicólico.
Uma das complicações mais comuns desse tratamento é a hiperpigmentação -manchas acastanhadas que aparecem principalmente em pessoas de pele mais escura.
O peeling químico malfeito pode causar também intoxicação, sensibilidade ao frio, processos alérgicos (vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas), cicatrizes em alto ou baixo relevo e acne.
A dermatologista Lúcia Arruda, coordenadora científica da SBD-Resp, alerta que o peeling químico é um procedimento médico.
Mesmo peelings químicos superficiais -com baixa dosagem de ácido- podem causar complicações. "O peeling "lunch time", por exemplo, não deve produzir esfoliação. Mas, às vezes, o ácido penetra mais do que deveria na pele e provoca vermelhidão, crosta e descamação", explica.
"O esteticista só pode fazer o chamado peeling estético, com até 20% de concentração de ácido glicólico."
"Recomendamos a concentração de até 14%, mas não há penalidade para o esteticista que usar mais que isso, porque a profissão não é regulamentada", afirma Glaucia Pegorari Nicillo, esteticista e consultora do Centro de Tecnologia em Beleza do Senac-SP.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice