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06/07/2006
-
11h45
da Folha de S.Paulo
PERCEPÇÃO
Estudos vêm comprovando o que muitas mulheres relatam: que, na gravidez e no pós-parto, reagem com mais vibração ao bebê e ao mundo, identificando o choro e o cheiro do próprio filho, por exemplo. A percepção aumentada dos odores é mais forte na gestação, mas parece continuar após o parto. Em uma pesquisa, todos os pais e mães estudados conseguiram identificar o choro do próprio filho. A maneira como os pais olham para o bebê também é diferente --e o olhar aguçado é importante para identificar ameaças no ambiente, protegendo a criança.
EFICIÊNCIA
Ao se tornar mãe, a mulher se vê obrigada a acrescentar a todas atividades que já desenvolvia mais uma série de funções --que devem ser desempenhadas quase ao mesmo tempo. Mas a capacidade de realizar multitarefas não é o que torna a mulher mais eficiente nessa época, segundo Ellison: a eficiência a que ela se refere está ligada a identificar o que é fundamental e descartar tudo o que for irrelevante. Esse foco no que é importante repercute também nas demandas profissionais, e a mulher busca utilizar da forma mais produtiva possível o tempo de que dispõe
RESILIÊNCIA
Pesquisas vêm mostrando que as fêmeas que são mães têm uma "proteção" contra o estresse. Aquelas que amamentam, por exemplo, são menos reativas aos hormônios que desencadeiam essa reação, tornando-se menos ansiosas e tensas. Segundo cientistas, a razão para a proteção é que, quando não são tomadas pelo estresse, as novas mães podem cuidar melhor da prole. O aumento da sensibilidade ao hormônio oxitocina pode ser um dos desencadeadores dessa resposta diferenciada
MOTIVAÇÃO
A coragem das mães mamíferas, que agridem intrusos que se aproximam de seus filhotes, é bem conhecida e útil para defender sua prole. Nas mães humanas, esse comportamento agressivo é mais bem percebido logo após o parto. Mesmo depois dessa fase, muitas mães se sentem mais corajosas, competitivas e ambiciosas. O próprio exercício de exercer autoridade diariamente sobre uma criança é um treinamento da assertividade e da prática de ser chefe. Hormônios como a oxitocina e a prolactina são relacionados por cientistas a esse comportamento
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Ingredientes básicos desse tipo de inteligência, como empatia, autocontrole e resolução de conflitos são treinados constantemente na relação com o filho e podem ser levados para outras esferas da vida. A necessidade de estar em sintonia com as reações de um outro ser, aprendendo a decifrar os motivos de cada choro, facilita na hora de ter insights em relação ao estado de humor de outras pessoas, por exemplo. E, como essa percepção se aplica a um bebê que ainda não fala, pode ensinar muito sobre a linguagem não-verbal, responsável por cerca de 90% da comunicação humana
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EFICIÊNCIA
Ao se tornar mãe, a mulher se vê obrigada a acrescentar a todas atividades que já desenvolvia mais uma série de funções --que devem ser desempenhadas quase ao mesmo tempo. Mas a capacidade de realizar multitarefas não é o que torna a mulher mais eficiente nessa época, segundo Ellison: a eficiência a que ela se refere está ligada a identificar o que é fundamental e descartar tudo o que for irrelevante. Esse foco no que é importante repercute também nas demandas profissionais, e a mulher busca utilizar da forma mais produtiva possível o tempo de que dispõe
RESILIÊNCIA
Pesquisas vêm mostrando que as fêmeas que são mães têm uma "proteção" contra o estresse. Aquelas que amamentam, por exemplo, são menos reativas aos hormônios que desencadeiam essa reação, tornando-se menos ansiosas e tensas. Segundo cientistas, a razão para a proteção é que, quando não são tomadas pelo estresse, as novas mães podem cuidar melhor da prole. O aumento da sensibilidade ao hormônio oxitocina pode ser um dos desencadeadores dessa resposta diferenciada
MOTIVAÇÃO
A coragem das mães mamíferas, que agridem intrusos que se aproximam de seus filhotes, é bem conhecida e útil para defender sua prole. Nas mães humanas, esse comportamento agressivo é mais bem percebido logo após o parto. Mesmo depois dessa fase, muitas mães se sentem mais corajosas, competitivas e ambiciosas. O próprio exercício de exercer autoridade diariamente sobre uma criança é um treinamento da assertividade e da prática de ser chefe. Hormônios como a oxitocina e a prolactina são relacionados por cientistas a esse comportamento
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Ingredientes básicos desse tipo de inteligência, como empatia, autocontrole e resolução de conflitos são treinados constantemente na relação com o filho e podem ser levados para outras esferas da vida. A necessidade de estar em sintonia com as reações de um outro ser, aprendendo a decifrar os motivos de cada choro, facilita na hora de ter insights em relação ao estado de humor de outras pessoas, por exemplo. E, como essa percepção se aplica a um bebê que ainda não fala, pode ensinar muito sobre a linguagem não-verbal, responsável por cerca de 90% da comunicação humana
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