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22/11/2002
Pequenos devem evitar aplicação em CDB
da Folha de S.Paulo
Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são indicados para quem prefere ter como credor o banco, e não o governo. Ao comprar um CDB, o investidor empresta ao banco. O risco é o banco quebrar. Como na poupança, os CDBs são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito até R$ 20 mil por CPF.
O rendimento varia de acordo com cada banco e depende do prazo e do volume aplicado. Na média, é uma aplicação que compete com os fundos de renda fixa.
Segundo o consultor Mauro Halfeld, o investimento não é atraente para quem tem pouco disponível, como é o caso do dinheiro do 13º salário. "Para quem tem pelo menos R$ 200 mil pode valer a pena, porque ele terá poder para negociar a taxa de juro com o banco", diz.
Ele lembra que, ao renovar o CDB, o investidor paga CPMF de novo, mesmo que não saque o dinheiro da conta. Outro ponto importante que o investidor deve checar é se o banco recompra o CDB caso o cliente queira vendê-lo antes do vencimento. Se for possível, o investidor deve estar ciente que, se entre a compra e a venda houver uma elevação na taxa de juros da economia, o banco só vai aceitar comprar o papel antes do prazo com deságio.
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