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Escolas colégios 30/09/2003

Sem achismos

Contra o senso comum, a maioria dos pais avalia bem as escolas públicas e particulares

por DÉBORA YURI

No Brasil, educação é terra de achismos. Todo mundo acha que a escola pública é ruim, que a particular é cara e que a mensalidade é fundamental na hora de escolher a instituição. Mas uma pesquisa inédita, realizada pelo Datafolha neste mês, mostra que os pais contrariam a maioria desses pressuspostos.

Em geral, os paulistanos estão muito satisfeitos com os colégios de seus filhos -para 72%, a escola é "ótima" ou "boa". A aprovação é maior na rede particular (a nota média atribuída é 8,4), mas não é baixa na pública (7,7), sempre alvo de críticas.

Na hora de selecionar onde seus filhos vão estudar, 79% visitaram o local e 56% conversaram com amigos e parentes. Na rede pública, o que mais pesa na decisão é a localização, ser próximo de casa. Já nos colégios particulares, a qualidade da escola -ser rígida, "puxada", conceituada ou de metodologia diferenciada- é o principal critério (43%). Apenas 7% tiveram o valor da mensalidade como fator prioritário.

O papel dos professores é fundamental, segundo os entrevistados. Entre os que pretendem mudar os filhos de escola com certeza (11%), a principal razão apontada é a insatisfação com os docentes (carecem de autoridade, costumam faltar às aulas, não têm interesse etc.).

O levantamento serve também como parâmetro de preços para o leitor. Em São Paulo, a mensalidade média é de R$ 469 -R$ 453 na educação infantil e no ensino fundamental e R$ 557 no médio.

As opiniões se dividem sobre a adequação desses valores: 49% acham correto e 46% dizem que é caro -apenas 1% considera barato.

As mensalidades escolares comprometem 18% da renda familiar, porcentagem muito elevada, segundo os analistas -o ideal seria ficar entre 10% e 15%.

A valorização da educação fica clara quando 78% dos entrevistados respondem que, diante de uma crise financeira, cortariam outros gastos antes de mudar os filhos de escola. Aparece nessa questão também o medo da rede pública: 13% procurariam um colégio mais barato e apenas 9% optariam pelo ensino estadual ou municipal.

Veja, nas próximas páginas, os principais números da pesquisa, histórias de famílias e a análise dos educadores.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa do Datafolha é um levantamento por amostragem estratificada em lista telefônica residencial com sorteio aleatório dos entrevistados. O conjunto da população residente na cidade de São Paulo, possuidora de telefone fixo, que tenha filhos em escolas particulares ou públicas da educação infantil ao ensino médio é tomada como universo da pesquisa, que fornece resultado para o total da amostra e por categorias: escolas públicas/particulares e ensino fundamental/ensino médio da cidade.

Nesse levantamento realizado entre os dias 12 e 14 de setembro de 2003, foram entrevistadas 300 pessoas, e a margem de erro máxima decorrente desse processo de amostragem é de seis pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. Isto significa que, se fossem realizados cem levantamentos com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista.

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