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Festival de Cannes

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Confira os bastidores do 56º Festival de Cannes, onde se reúnem artistas, diretores, produtores e todo o mundo do cinema. Os registros são de Silvana Arantes e Pedro Butcher, enviados especiais da Folha de S.Paulo.


22/05/2003 - 15h16

Marketing pra que te quero

O norte-americano Vincent Gallo, 40, fez de tudo para aparecer em Cannes, onde concorre à Palma de Ouro com "The Brown Bunny", que começa avisando ser um filme "escrito, dirigido, editado e produzido por Vincent Gallo". É estrelado por ele também, que passa quase todos os 120 minutos do longa em cena e em planos fechados. De quebra, opera uma câmera, com controle remoto.

A protagonista feminina, Chloe Sevigny, surge apenas no final do filme, para fazer sexo oral em Gallo (numa cena filmada sem nenhuma discrição).
O rapaz recusou pedidos individuais de entrevista no festival e fez circular o boato de que não apareceria para a coletiva. Apareceu. Falou mal de colegas de profissão e, respondendo a uma pergunta sobre a cena de sexo, disse ao jornalista que ele deveria ter ficado realmente impressionado com o que viu. Era uma referência à sua própria anatomia.

Noves fora o marketing, "The Brown Bunny" é o campeão do fracasso de crítica. Recebeu bola preta de quatro jurados e uma única estrela de outros cinco no ranking da "Screen". Resultado: é o último lugar inquestionável da lista dos 13 concorrentes apresentados até aqui, com 0.6 ponto.

"Dogville", de Lars von Trier, continua liderando a preferência da imprensa especializada, com 3.1. Em segundo lugar está o russo "Uzak" (Longe), de Nuri Bilge Ceylan, e em terceiro, o canadense "Les Invasions Barbares" (As Invasões Bárbaras), de Denys Arcand. (por Silvana Arantes)



22/05/2003 - 15h15

Sem chance

O "Le Monde" não gostou nada de "Carandiru". Em crítica publicada ontem, o jornal diz que "Babenco faz seu filme como um menino mimado". A explicação:

"Não se pode, de um lado, denunciar o universo carcerário e, de outro, colocar o espectador a seu favor, mostrando apenas heróis positivos: o primeiro presidiário está na cadeia fraudulentamente, assumindo a culpa da mulher; o segundo, pelo assassinato de dois marginais que violentaram sua namorada [na verdade, o personagem de Caio Blat é irmão, e não namorado, da jovem violentada]; o terceiro, por ter abatido sua mulher, que queria eliminá-lo, e assim por diante. Hector Babenco evita a todo custo a identificação do público com o verdadeiro criminoso, suprema hipocrisia de um cineasta que quer filmar o inferno, mas com a condição de assegurar o bem-estar de seu espectador. Não sabemos nunca que ponto de vista 'Carandiru' quer abraçar. O do médico humanista da prisão? Ou o dos prisioneiros? Babenco quer uma mise-en-scène estilizada? Naturalista? Surrealista? Na verdade, tudo ao mesmo tempo. Mas, para um filme, tudo é, quase sempre, nada". (por Silvana Arantes)



22/05/2003 - 15h14

Tudo é Brasil

O curta "A Janela Aberta", de Phillippe Barcinski, que concorre à Palma de Ouro, recebeu menção honrosa no prêmio Arco-Íris, organizado pelo cineasta italiano Gillo Pontecorvo e dirigido a produções latinas em Cannes.

O probleminha é que a divulgação do prêmio se confundiu e anunciou para toda a imprensa que o premiado era "Castanho", curta brasileiro de Eduardo Valente.

Valente riu da confusão. "Para mim é ótimo, porque a versão importa mais do que o fato."

O principal prêmio Arco Íris foi dado ao italiano Marco Tulio Giordanna, por seu "La Meglio Gioventú" (A Melhor Juventude). O argentino "La Cruz del Sur" (A Cruz do Sul), de Pablo Reyero, também recebeu troféu.
Já o La Carrosse d'Or, prêmio oferecido por cineastas a um dos seus, foi dado este ano a Clint Eastwood, pelo conjunto de sua obra. O norte-americano concorre à Palma com "Mystic River", que será apresentado amanhã (sexta), véspera do encerramento da seção competitiva. (por Silvana Arantes)



22/05/2003 - 15h13

O céu de Scorsese

Na volta do Vietnã aos Estados Unidos, Oliver Stone decidiu estudar cinema. Seu primeiro professor foi Martin Scorsese. Stone diz que fez "uns curtas horríveis" e recebeu de Scorsese conselho para realizar algo pessoal. Dirigiu, então, "O Ano Passado no Vietnã", um relato autobiográfico, em 14 minutos, filmado à maneira do francês Alain Resnais ("O Ano Passado em Marienbad").

Ao final da projeção para a classe, Scorsese sentenciou: "Aqui existe um cineasta". Em Cannes, Stone confidenciou à platéia: "Nunca me esquecerei desse momento. Você se torna louco e alguém ainda lhe compreende". (por Silvana Arantes)



22/05/2003 - 15h13

Ame-o ou deixe-o

A sessão de "Filme de Amor", do brasileiro Julio Bressane, apresentada na Quinzena dos Realizadores, foi prestigiada pela equipe de "Carandiru".

Estavam na platéia a atriz Maria Luisa Mendonça e o marido, Fabiano Gullane (produtor-executivo de "Carandiru"), o médico Drauzio Varella e a mulher, a atriz Regina Braga, o ator e diretor Daniel Filho (Globo Filmes) e o diretor da distribuidora Columbia, Rodrigo Saturnino.

No palco para apresentar o longa, o diretor teve a companhia do fotógrafo Walter Carvalho (que também fotografa "Carandiru").

Bressane foi muito aplaudido ao final da sessão. Mas um grupo de jovens fez questão de deixar a sala olhando em sua direção e vaiando. Como os demais filmes do diretor, "Filme de Amor" é radicalmente autoral. (por Silvana Arantes)



22/05/2003 - 15h11

O inferno de Bush

Na "Aula de Cinema" que deu em Cannes, Oliver Stone contou que foi colega de classe de George W. Bush. Por pouco tempo. O cineasta deixou as aulas para ir ao Vietnã. Stone voltou a citar o presidente dos Estados Unidos na palestra. Quando falava do uso de desenhos animados em seus filmes, disse: "Posso colocar qualquer personagem em qualquer lugar, como Bush no inferno, por exemplo." (por Silvana Arantes)



21/05/2003 - 08h17

Rei Salomão 3

Waly Salomão tinha um livro novo de poemas prontinho, ainda não negociado com editoras, chamado "Pescados Vivos". "Ele não queria publicá-lo agora porque tinha ganhado a Bolsa Vitae e achava que não ficaria bem", disse o editor de seus três livros mais recentes, Paulo Rocco, ao fim da homenagem.


21/05/2003 - 08h15

Rei Salomão 2

Antonio Cícero, também presente na homenagem, contou do dia em que conheceu Salomão, na casa de Gal Costa. "Waly disse que leria seus novos versos. Eram muito ruins, mas ficamos quietos." De repente, lembrou, a mãe de Gal começou a gritar: "Ladrão, plagiador". Waly tinha roubado o livro que dona Mariah vinha escrevendo.


21/05/2003 - 08h13

Rei Salomão 1

Em homenagem a Waly Salomão, anteontem na Bienal, Caetano Veloso falou da "inteligência que mete medo" do poeta, de sua carnalidade ("eu sempre o apertava") e do modo "muito pessoal" como morreu, com "surpresa e intensidade".


20/05/2003 - 08h11

Mosca na parede

Gus van Sant disse que se inspirou no trabalho do documentarista norte-americano Frederik Wiseman para realizar "Elephant". Admirador do cinema-verdade, Wiseman trabalha com o método "mosca na parede", pelo qual o cineasta e sua câmera tentam observar a realidade sem influir nela, como se fossem tão insignificantes no ambiente quanto uma mosca na parede (daí o nome do método).



19/05/2003 - 23h19

Galã

De camisa preta e calça risca de giz, Rodrigo Santoro esbanjou simpatia (com todos) e elegância (com o diretor Hector Babenco) na entrevista coletiva de "Carandiru". Isso tudo, num ótimo inglês. (por Silvana Arantes)


19/05/2003 - 21h19

Tiros de von Trier

Frases rápidas (e fulminantes) de Lars von Trier:

"Se você não gostou do filme, sinto muito. Mas tem gente que gostou."

"Eu me sinto ótimo de vir passar três dias em Cannes. E melhor ainda de voltar para casa."

Com um diretor assim ao seu lado, não admira que Nicole Kidman tenha acendido um cigarro, terminado frases com uma risada e pedido aos jornalistas que fizessem perguntas não apenas a ela durante a coletiva. (por Silvana Arantes)


19/05/2003 - 19h23

Candidatíssimo

"Dogville", desde já favoritíssimo à Palma de Ouro, é o primeiro filme de uma trilogia. Indispensável, portanto, a pergunta: Nicole Kidman está confirmada nos outros dois filmes?

Na coletiva, ela começa a responder. Trier interrompe (mais uma vez).

- Diga apenas sim. Diga a eles claramente: vou fazer esses dois filmes com o Lars, custe o que custar.

A estrela disse:

- Já conversamos sobre isso, Lars. E foi comedida na resposta oficial.
Não, ela nunca desenvolveu um mesmo personagem em mais de um filme. E sim, ela tem interesse em rodar a continuação da história de Grace nos próximos projetos de Trier. (por Silvana Arantes)


19/05/2003 - 19h22

"Sou um ator de teatro"

Na única vez em que foi chamado a falar na coletiva de "Dogville", o (excelente) ator Stellan Skargard enfrentou problemas com o microfone --primeiro a microfonia, depois o som inaudível. Jogou o aparelhinho de lado e impostou a voz: "Sou um ator de teatro". E continuou falando como quem precisa ser ouvido pelo último espectador da última fila no maior dos teatros. Ao fim da gritaria, foi recompensado com aplausos da platéia. (por Silvana Arantes)


19/05/2003 - 19h21

Ainda na concorrida coletiva de Lars von Trier, quiseram saber de Nicole Kidman como ela se sente ao saber que fãs esperam um dia inteiro na porta de seu hotel, com a expectativa de vê-la (quase) de perto por alguns segundos.

A atriz australiana contou que, quando adolescente, fez o mesmo pelo grupo musical Abba (sim, ela disse Abba, mas deu uma risadinha depois de pronunciar esse nome) e pelo ator Mel Gibson (aqui ela não riu). Ainda disse se lembrar que, ao ver Gibson passar, gritou para as amigas: "Meu Deus, ele olhou para mim".

Resumindo, Kidman falou que, quando vê os fãs na porta de seu hotel, lembra-se de sua origem e equilibra a percepção do mundo, mesmo sendo hoje uma estrela. Mas antes que a atriz explicasse isso tudo, Trier foi gaiato mais uma vez. Antecipou-se à resposta dela, dizendo ao repórter: "Ficar esperando é também o nosso trabalho. É o que fazemos no set todos os dias". (por Silvana Arantes)



19/05/2003 - 19h19

Salário mínimo

A concorridíssima entrevista coletiva de Lars von Trier, Nicole Kidman e Stellan Skargard foi cheia de momentos "teatrais".

Alguém lembrou que a relação de Trier com a cantora Bjork (que protagonizou "Dançando no Escuro") foi tensa a ponto de ela abandonar as filmagens e quis saber de Kidman por que decidiu trabalhar com o dinamarquês.

"Acreditei nele. Não sei por que fiz isso, mas acreditei", disse ela. E ele rebateu: "Para mim, a questão é que seria difícil conseguir uma atriz mais barata". Diz-se que, contrariamente aos US$ 15 milhões que costuma cobrar para atual em um filme, Kidman assinou com Trier pela "pechincha" de US$ 2 milhões, o que corresponde a um quinto do orçamento total do longa. (por Silvana Arantes)



19/05/2003 - 19h18

Mau humor

Da atriz Charlotte Rampling, "respondendo" a uma pergunta sobre como se sente em relação aos altos e baixos de sua carreira: "São dez da manhã, eu estou sob a luz de holofotes e você quer que eu fale de sentimentos?". (por Silvana Arantes)


19/05/2003 - 19h17

Prazer

Do cineasta francês François Ozon, explicando seu "Swimming Pool", que concorre à Palma de Ouro: "Minha idéia era fazer um filme em contraposição a 'Oito Mulheres', com o qual perdi o prazer de filmar. Então chamei duas atrizes com quem gosto de trabalhar [Charlotte Rampling e Ludivine Sagnier]".

Para quem não se lembra, "Oito Mulheres" é o filme que reuniu divas francesas de quatro gerações, incluindo Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Isabelle Huppert e Emmanuelle Béart. (por Silvana Arantes)



19/05/2003 - 19h16

Saia justa

Saia justa na coletiva de imprensa de "Elephant", filme do norte-americano Gus Van Sant inspirado no episódio do assassinato, em 1999, de 13 pessoas por dois estudantes numa escola do Oregon, onde vive o cineasta. O longa é produzido pela HBO Films.

Um jornalista perguntou ao representante da empresa como ela pode produzir ao mesmo tempo "Elephant" --um filme com a aparência de ser impiedoso em relação aos problemas da sociedade norte-americana-- e "o indulgente 'Comandante', de Oliver Stone, sobre o ditador cubano Fidel Castro".

Colin Calendar respondeu que, "diante dos acontecimentos recentes, Oliver Stone sentiu a necessidade de voltar a Cuba, entrevistar novamente Fidel Castro e atualizar seu filme, que será lançado".

Depois da execução pela ditadura castrista de três cubanos que tentavam deixar a ilha em direção aos EUA, a HBO suspendeu o lançamento de "Comandante", que estava previsto para o mês passado. (por Silvana Arantes)



19/05/2003 - 08h02

"Libération"

A provocação de Samira Makhmalbaf, 23, à França, em seu "Panj É Asr" (Às Cinco Horas da Tarde), ressoou no "Libération": "Não queríamos ser desagradáveis, mas "Panj É Asr" é de uma estupidez quase total. Cineasta precoce, que cresceu sob uma ditadura islâmica, Samira Makhmalbaf intriga a priori. O que não é motivo para aplaudir tudo o que lhe passa pela cabeça".



19/05/2003 - 08h01

Dissintonia

Cannes aqueceu o debate sobre a hegemonia americana na indústria do cinema. Sony, Disney, AOL, Yahoo e Amazon.com divulgaram carta contrária à adoção de medidas de proteção aos cinemas europeus. A Associação de Realizadores e Produtores da França se diz "consternada pela intrusão de multinacionais do audiovisual e do comércio eletrônico nos negócios europeus".





18/05/2003 - 08h59

Hegemonia

O Festival de Cannes aqueceu o debate sobre a hegemonia norte-americana na indústria do cinema. Empresas como Sony, Disney, AOL, Yahoo e Amazon.com, integrantes da International Comunications Round Table, divulgaram carta aberta contrária à adoção de medidas de proteção aos cinemas nacionais europeus.

Pedem que a Europa "não transforme seu mercado interno numa fortaleza". A Associação de Realizadores e Produtores da França respondeu com um comunicado em que se diz "consternada pela inadmissível intrusão de multinacionais do audiovisual e do comércio eletrônico nos negócios europeus".


17/05/2003 - 21h04

Provocação

A provocação da cineasta iraniana Samira Makhmalbaf, 23, que ironizou a França em seu filme "Panj É Asr" (Às Cinco Horas da Tarde), teve resposta na crítica do jornal francês "Libération".

Escreve o diário: "Não queríamos ser desagradáveis, mas 'Panj É Asr' é um filme de uma estupidez quase total. Iraniana, cineasta precoce, que cresceu sob uma ditadura islâmica, Samira Makhmalbaf intriga a priori. O que não é motivo para aplaudir tudo o que lhe passa pela cabeça, ainda mais quando ela se investe um papel político que está bem distante de poder assumir".


17/05/2003 - 11h06

Família cinema

Filha de Moshen Makhmalbaf, a cineasta iraniana Samira Makhmalbaf contou que mais um membro da família abraçou o cinema. Sua irmã de 14 anos acaba de dirigir um documentário.

A atriz iraniana Agheleh Rezaie, estrela do filme de Samira Makhmalbaf ("Panj É Asr"), não viajou a Cannes porque teve problemas para aprontar passaporte e visto. "De qualquer forma, seria difícil para ela porque, apesar de seus 23 anos, ela tem três filhos pequenos", disse a diretora. (por Silvana Arantes)


17/05/2003 - 09h03

E os chineses?

A organização do Mercado Internacional do Filme, que acontece paralelamente ao festival, informou que a participação de compradores asiáticos na feira diminuiu acentuadamente, em relação ao ano passado -a presença chinesa caiu 50% e a tailandesa, 36%. A queda é atribuída à Sars, sigla, em inglês, para a síndrome respiratória aguda grave, que tem concentração de casos nos países da Ásia.




17/05/2003 - 08h13

Epidemia

Neurótico assumido, o cineasta dinamarquês Lars von Trier -um dos criadores do Dogma-, que em 2000 ganhou a Palma de Ouro pelo seu "Dançando no Escuro", com a cantora Björk, e este ano está de volta à competição com "Dogville", aceitou dar entrevistas para a imprensa. Mas avisou que não pretende apertar a mão dos jornalistas, pois tem medo de pegar doenças.




17/05/2003 - 06h27

Cannes latino

Um júri de quatro cineastas, presidido pelo italiano Gillo Pontecorvo ("Queimada"), atribuirá, dia 25, o prêmio Arco-Íris ao melhor filme latino do Festival de Cannes. Concorrem todos os filmes latinos participantes das seções oficiais (em que está "Carandiru", de Hector Babenco), da mostra Um Certo Olhar e da Quinzena dos Realizadores (que apresenta "Filme de Amor", de Julio Bressane).




16/05/2003 - 17h17

Presença confirmada

Sabe o Adrien Brody? (Se não, leia a nota...). Pois ele é presença dada como certa numa festa oferecida hoje (sexta) pelo joalheiro suíço Chopard (principal fornecedor das jóias com que as celebridades sobem as escadarias do Palácio dos Festivais). Também devem aparecer: Isabelle Adjani, o príncipe de Mônaco e Lyz Hurley, aqueeeela ex de Hugh Grant. (por Silvana Arantes)


16/05/2003 - 16h06

A festa

A imprensa francesa informa que amanhã (sábado) parte da Croisette será interditada das 12h às 14h. Motivo: Arnold Schwarzenegger vai "brincar" com os robôs de "Exterminador do Futuro 3".

Aliás, o sonho olímpico dos adeptos de uma boa balada em Cannes é conseguir um convite para a festa de "Exterminador do Futuro 3". (por Silvana Arantes)


16/05/2003 - 14h55

Pensamento

Da bela Emmanuelle Béart: "Um ator não tem que ser uma pessoa intelectualizada. Tudo o que precisamos saber é como entrar na pele de alguém". (por Silvana Arantes)



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