Guerra do Iraque
18/03/2003
Figura bem vista no Ocidente, Naji Sabri é ministro das Relações Exteriores do Iraque desde 2001, quando deixou a representação iraquiana na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU.
No posto, Sabri é o responsável por conduzir as negociações com a ONU (Organização das Nações Unidas) que culminaram com a volta dos inspetores de armas do organismo no país, no ano passado, e por melhorar os laços do país com as demais nações árabes.
A confiança do governo, entretanto, foi reconquistada somente nos anos 90, quando ocupou diversas funções diplomáticas -incluindo as embaixadas do país em Viena e na Eslováquia- e, durante a Guerra do Golfo (1991), foi ministro-adjunto da Cultura e da Informações (1990-1995), até ser alçado a conselheiro do presidente Saddam Hussein (1995-1998).
A escalada representou uma inimaginável reviravolta depois que sua família caiu em desgraça no final dos anos 70. Em 1980, quando trabalhava na Embaixada do Iraque em Londres, foi convocado de volta porque seus dois irmãos haviam sido presos sob acusação de conspirar contra o governo. Um deles morreu na cadeia e o outro foi libertado depois de seis anos.
Formado em literatura e linguística e editor-chefe do jornal iraquiano "Al Thawra" aos 17 anos, Sabri é um entusiasta cultural. Durante sua estada em Londres, fundou um centro de cultura iraquiana e, de volta ao país, criou duas publicações sobre artes, além de ocupar a vice-presidência do Comitê Nacional Iraquiano pela Ciência e Cultura e de dirigir, entre 1990 e 1998 o "Baghdad Observer", jornal iraquiano em inglês.
Perfil - Naji Sabri
da Folha Online| Veja o perfil dos envolvidos |
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Nome: Naji Sabri Idade: 54 anos Cargo: ex-ministro das Relações Exteriores do Iraque Formação: literatura inglesa e linguística (Ph.D.), ambos pela Universidade de Bagdá Estado civil: não informado |
Figura bem vista no Ocidente, Naji Sabri é ministro das Relações Exteriores do Iraque desde 2001, quando deixou a representação iraquiana na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU.
No posto, Sabri é o responsável por conduzir as negociações com a ONU (Organização das Nações Unidas) que culminaram com a volta dos inspetores de armas do organismo no país, no ano passado, e por melhorar os laços do país com as demais nações árabes.
A confiança do governo, entretanto, foi reconquistada somente nos anos 90, quando ocupou diversas funções diplomáticas -incluindo as embaixadas do país em Viena e na Eslováquia- e, durante a Guerra do Golfo (1991), foi ministro-adjunto da Cultura e da Informações (1990-1995), até ser alçado a conselheiro do presidente Saddam Hussein (1995-1998).
A escalada representou uma inimaginável reviravolta depois que sua família caiu em desgraça no final dos anos 70. Em 1980, quando trabalhava na Embaixada do Iraque em Londres, foi convocado de volta porque seus dois irmãos haviam sido presos sob acusação de conspirar contra o governo. Um deles morreu na cadeia e o outro foi libertado depois de seis anos.
Formado em literatura e linguística e editor-chefe do jornal iraquiano "Al Thawra" aos 17 anos, Sabri é um entusiasta cultural. Durante sua estada em Londres, fundou um centro de cultura iraquiana e, de volta ao país, criou duas publicações sobre artes, além de ocupar a vice-presidência do Comitê Nacional Iraquiano pela Ciência e Cultura e de dirigir, entre 1990 e 1998 o "Baghdad Observer", jornal iraquiano em inglês.
