Guerra do Iraque
24/03/2003
Comandante das ofensivas militares no Afeganistão, em 2001, e da atual ofensiva no Iraque, o general Tommy Franks, 51, é especialista em artilharia com experiência em diversas divisões do Exército dos EUA ligadas a operações militares e de guerra.
Durante a Guerra do Golfo (1991), foi assistente do comandante da 1ª Divisão da Cavalaria, ascendendo a um alto posto de comando apenas na guerra contra o Afeganistão, quando mantinha contato constante com o presidente George W. Bush para informá-lo da evolução da ofensiva militar. Responde atualmente apenas a Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA, e ao próprio Bush.
Formado em administração em 1971, conta com vários cursos de especialização em artilharia. Teve breve passagem pelo Pentágono em 1976, onde atuou como general-inspetor de armas, na Divisão de Investigação.
Em reportagem publicada no início de fevereiro no jornal ‘The Washington Post‘, Tommy Franks aparece como alvo de investigação dentro do próprio Pentágono por violar restrições militares e permitir sua mulher, Cathy, de ter acesso a informações de uso exclusivo das Forças Armadas americanas.
Entre as acusações, feitas por alguns familiares e subordinados, estão a de não impedir a presença de Cathy em reuniões de caráter exclusivo a militares e de deslocar subordinados para fazer serviços de segurança pessoal para sua mulher -o que foge das atribuições de militares. O Pentágono ainda não concluiu as investigações.
Franks é uma figura um tanto controversa entre os militares. Respeitado por suas condecorações de combate e por seus conhecimentos táticos, recebe críticas de alguns oficiais que consideram sua conduta pouco responsável.
O general comanda também o Centro de Comando dos EUA, um dos nove postos de combate responsáveis pela ação militar do país e que se estende por 25 Estados na África, na Ásia Central e no Oriente Médio, incluindo o Afeganistão. Atualmente, o centro envolve entre 18 mil e 25 mil soldados, entre 25 e 30 navios de guerra e até 200 aviões.
Perfil - Tommy Franks
da Folha Online| Veja o perfil dos envolvidos |
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Nome: Tommy Franks Idade: 51 anos Cargo: comandante da operação no Iraque e do Centro de Comando dos EUA Formação: administração pela Universidade do Texas Estado civil: casado com Cathy Franks |
Comandante das ofensivas militares no Afeganistão, em 2001, e da atual ofensiva no Iraque, o general Tommy Franks, 51, é especialista em artilharia com experiência em diversas divisões do Exército dos EUA ligadas a operações militares e de guerra.
Durante a Guerra do Golfo (1991), foi assistente do comandante da 1ª Divisão da Cavalaria, ascendendo a um alto posto de comando apenas na guerra contra o Afeganistão, quando mantinha contato constante com o presidente George W. Bush para informá-lo da evolução da ofensiva militar. Responde atualmente apenas a Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA, e ao próprio Bush.
Formado em administração em 1971, conta com vários cursos de especialização em artilharia. Teve breve passagem pelo Pentágono em 1976, onde atuou como general-inspetor de armas, na Divisão de Investigação.
Em reportagem publicada no início de fevereiro no jornal ‘The Washington Post‘, Tommy Franks aparece como alvo de investigação dentro do próprio Pentágono por violar restrições militares e permitir sua mulher, Cathy, de ter acesso a informações de uso exclusivo das Forças Armadas americanas.
Entre as acusações, feitas por alguns familiares e subordinados, estão a de não impedir a presença de Cathy em reuniões de caráter exclusivo a militares e de deslocar subordinados para fazer serviços de segurança pessoal para sua mulher -o que foge das atribuições de militares. O Pentágono ainda não concluiu as investigações.
Franks é uma figura um tanto controversa entre os militares. Respeitado por suas condecorações de combate e por seus conhecimentos táticos, recebe críticas de alguns oficiais que consideram sua conduta pouco responsável.
O general comanda também o Centro de Comando dos EUA, um dos nove postos de combate responsáveis pela ação militar do país e que se estende por 25 Estados na África, na Ásia Central e no Oriente Médio, incluindo o Afeganistão. Atualmente, o centro envolve entre 18 mil e 25 mil soldados, entre 25 e 30 navios de guerra e até 200 aviões.
