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Pós e MBA 21/10/2003

Duração: Curso longo não assegura emprego

Organizações se atêm mais ao perfil do que à extensão da pós-graduação dos profissionais

SILVIA BASILIO RIBEIRO

A suspeita de que cursos de pós-graduação longos dêem maior peso ao currículo não é confirmada no mercado de trabalho. Qualidade do programa, prestígio da escola e competência do corpo docente devem ser avaliados antes do critério duração.

Nessa convergência de fatores, o tempo é relativo e, mais uma vez, é preciso que a rotina seja analisada, tendo em vista a disponibilidade de dedicação aos estudos.

"Não se pode dizer que um curso é melhor porque é mais longo. Um curso de 360 horas/aula bem-feito pode ser melhor do que um de 500 horas/aula", diz Flávia Feitosa Santana, diretora de pós-graduação do Senac São Paulo.

A crença de que os mais extensos saem na frente é derrubada também na hora da contratação. "A chance não é maior para quem fez um MBA longo", avalia Laura Mello, diretora de pesquisa da consultoria de RH Mariaca & Associates. Experiência, maturidade e fluência em línguas são também consideradas na escolha.

"Para nós, importa mais o potencial da pessoa", acrescenta Petros Katalifós, gerente-geral de captação, desenvolvimento e performance da Siemens. O executivo pondera, contudo, que as horas a mais ajudam na convocação para a entrevista, quando se percebe o grau de absorção de conhecimento do aspirante ao cargo. "Mas é o máximo que isso pode influenciar", avalia Katalifós.

O MEC (Ministério da Educação e Cultura) estabelece que a carga horária mínima para cursos de MBA e de especialização é de 360 horas/aula. Os MBAs empresariais e executivos com módulos internacional costumam ser os mais longos, com duração média de um a dois anos.

O diretor do IAG (escola de negócios da PUC do Rio), Paulo César Mota, diz que 360 horas presenciais são ideais para o MBA e dão ao aluno tempo para estudar. "Não adianta freqüentar o curso e não estudar depois."

Para Luca Borroni-Biancastelli, diretor acadêmico da Escola de Direção de Empresas da Fisp (Faculdades Integradas de São Paulo), cursos com mais de 450 horas são consistentes. "Um MBA empresarial de 360 horas/aula é pouco para dar visão abrangente."

Na seara das especializações, as cargas variam bastante conforme área e complexidade. Saúde agrega as maiores durações. A Universidade de São Paulo, por exemplo, estabelece que esses cursos sejam realizados no período de seis meses a, no máximo, dois anos.

A pró-reitora de pós dessa universidade, Suely Vilela, condiciona a carga horária ao objetivo do programa. Para ela, os cursos de menor duração são focados na atualização, e os mais longos aprofundam conhecimentos.

Quanto aos programas "stricto sensu", o tempo máximo para concluir o mestrado na USP é quatro anos e, para o doutorado, cinco a seis anos, conforme decisão de cada unidade. Contudo, para a concessão de bolsas, a Capes recomenda que o mestrado não supere quatro semestres letivos, e o doutorado, oito semestres.

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