Folha Online 
Educação

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Profissões em ascenção 02/12/2003

Engenharia: Mercado sente falta do tradicional

Corrida de profissionais para escritórios, que pagam melhores salários, aponta necessidade de pessoal com formação de "raiz"

Bruno Lima
Free-lance para a Folha

Engenheiros que conseguirem resistir à tentação de migrar para o mercado financeiro, o sistema bancário ou a área de marketing e vendas serão recompensados. Pelo menos é o que dizem universidades, instituições de classe e empresas ouvidas pela Folha.

O profissional com habilidade técnica e disposição para encarar situações mais adversas do que escritórios com ar-condicionado estaria se tornando artigo de luxo.

Como o salário inicial costuma ser maior para os que optam pelo trabalho de terno e gravata -em áreas mais próximas da administração-, o mercado já começa a sentir falta de profissionais que atendam ao perfil "tradicional".

"Vamos ficar sem mão-de-obra preparada e experiente para retomar o crescimento [do país] por causa desse desvio de função", avisa Eduardo Lafraia, presidente do Instituto de Engenharia. "Quem estiver preparado para gerar produção logo vai se dar melhor do que quem gerencia."

A mudança de perfil já produziu efeitos na escolha da carreira: cresceu o número de interessados em engenharia de produção, graduação que, apesar da ênfase em disciplinas como matemática, uso de materiais e automação industrial, aproxima-se do curso de administração ao adotar matérias como contabilidade, comércio e técnicas de gerência.

"Há uma atração um pouco artificial. Não é necessariamente por causa do salário, é uma questão de status. Trabalhar na marginal [Pinheiros] ou na Paulista parece melhor do que trabalhar a 30 km de São Paulo, com equipamentos de proteção", aponta o diretor em exercício da Escola Politécnica da USP, Ivan Gilberto Sandoval Falleiros. A concorrência nos escritórios, no entanto, é maior, ressalta o professor.

Olho no cliente

Mesmo quem atua mais diretamente na linha de produção não pode se esquecer de prestar atenção no cliente, o que implica noções de marketing e de controle.

Debates promovidos neste mês pela SAE Brasil (Society of Automotive Engineers), com a participação de empresas como GM e Volkswagen, e de universidades como USP e Unicamp, sinalizam que o engenheiro valorizado pelo mercado é o profissional que possui, ao mesmo tempo, visão generalista e competência técnica.

Segundo Pedro Manzano, gerente de qualidade da GM Brasil, ser generalista é a opção de muitos pela visão de que ajuda a subir na hierarquia das empresas. "Mas é essencial conciliar isso com a competência técnica", diz.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).