|
02/12/2003
Estudar fora do país ajuda auditor a receber promoção
Bruna Martins Fontes
Free-lance para a Folha
Concentrar as horas de estudo no mercado internacional foi a saída encontrada por muitos profissionais para multiplicar a possibilidade de obter boas propostas de trabalho.
Altair Rossato, 39, sócio de auditoria e treinamento da Deloitte, trabalhou em Nova York por dois anos e resolveu fazer o curso de CPA (Certified Public Accountant -contador público certificado).
"Quando voltei ao Brasil, havia uma boa demanda por especialistas nas práticas norte-americanas", conta Rossato. "O curso me ajudou a conhecer melhor os processos brasileiros e contribuiu para a minha promoção a sócio", completa.
Cezário Barros, 32, gerente sênior do departamento de "capital markets" da PricewaterhouseCoopers também fez o CPA.
"O curso dá um conhecimento aprofundado do mercado de capitais e das leis, estudei até o Imposto de Renda", diz Barros.
Mas não é só nas salas de aula norte-americanas que se formam profissionais de sucesso. "Aprendi na prática, trocando conhecimento com as pessoas e fazendo cursos internos oferecidos pela empresa", demonstra Ernani Vitorello, 38, "controller" da American Express.
"Ser auditor é fantástico como aprendizado, nunca se vive a mesma situação duas vezes. Depois de montada a base do conhecimento, pode-se fazer a especialização", finaliza Rossato.
|
|
|