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Profissões em ascenção 02/12/2003

Medicina: Imagem e gestão desbancam clínica

Novas tecnologias e busca por administradores fazem de consultório apenas opção para permanecer trabalhando na área

Bruna Martins Fontes
Free-lance para a Folha

O diagnóstico do mercado na área de medicina é preciso: faltam especialistas em imagens, e os que examinam propostas de trabalho voltadas para o lado administrativo têm boas perspectivas.

"O segmento vem aprimorando as estruturas de administração, e há carência de pessoal com esse conhecimento", avalia Santino Orsi, 45, gerente de recursos humanos do Hospital Nove de Julho.

"Procuram-se profissionais para gerir pessoas e custos", afirma Raquel Garson, 36, diretora da área de aprimoramento e desenvolvimento em gestão de pessoas e administradora da consultoria Dispaes, especializada em saúde.

Nesses casos, o olho clínico do médico é seu maior diferencial. "Com know-how específico e visão dos processos, o profissional ajuda a aprimorar a área comercial, de faturamento e de controladoria", exemplifica Newton Pizzotti, 43, gerente de operações da Porto Seguro Saúde.

Além de ajudar a ter bom poder de persuasão para angariar novos investimentos, faz a ponte entre a administração e a equipe médica. "A capacidade administrativa também é fundamental para chefiar equipes setoriais autodirigidas nas áreas operacionais."

Diagnóstico por imagens

Os laboratórios estão de olho em profissionais especializados em diagnósticos por imagens. "Há chances de encontrar vagas rapidamente", diz Maria Cristina Funck, 50, diretora de gestão de pessoas da Diagnósticos da América (que engloba os laboratórios Lavoisier e Delboni Auriemo).

"Na maioria dos hospitais privados, esses especialistas são terceirizados. Assim, pode-se constituir uma empresa para prestar o serviço", sugere Garson.

Ruy Maciel, 58, diretor-médico do laboratório Fleury, vê perspectivas de crescimento em todo o setor de diagnósticos, já que exames "migraram" de hospitais para outras bases ambulatoriais.

"Essa é a área que mais apresenta crescimento, e há carência de pessoal especializado em endoscopia e medicina fetal", constata Maciel, que também aposta na medicina esportiva. "Quando fui procurar um bom profissional, tive de buscá-lo no exterior."

Para aproveitar as oportunidades, a receita é especialização. "A formação administrativa deixa a desejar", afirma Pizzotti. Quem pretende se dirigir para a área de imagens deve se esmerar durante o período de residência para vitaminar o currículo. "Peço observações aos meus colegas, porque o que vale é ter feito uma boa residência", confirma Maciel.

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