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Profissões em ascenção 02/12/2003

Trocar bisturi por escritório requer etapa de ambientação

Bruna Martins Fontes
Free-lance para a Folha

Médicos que já atuaram na carreira administrativa indicam que nem sempre é fácil trocar o dia-a-dia do consultório pelo cotidiano do escritório.

Quando deixou de clinicar e de dar aulas para ser auditor de contas na Porto Seguro Saúde, o médico Newton Pizzotti, 43, estranhou ter de cumprir prazos e orçamentos e receber ordens.

"Foi um choque cultural, mas com o tempo me acostumei com a realidade da empresa", lembra. Depois de se ambientar, fez cursos de administração hospitalar, administração de custos e de contabilidade. "Foi efetivo para que eu tivesse um bom embasamento", diz ele, que hoje é gerente de operações.

O que surgiu apenas como uma oportunidade para o médico-cirurgião Rubens Mitsuo Akashi, 42 -uma proposta para trabalhar como auditor-, fez com que ele trocasse de vez o bisturi pelas canetas.

Cinco anos depois, com duas especializações na bagagem (uma em administração hospitalar e outra em auditoria), ele se dedica integralmente ao posto de gerente de custos assistenciais da Medial Saúde. "No início, é preciso se habituar a trabalhar com horário fixo e com um salário menor, mas gosto da atividade", avalia.

Para ele, o lado humanista do médico ajuda a não ser radical como administrador. "O mercado é auspicioso, mas exigente, especialmente em cargos de supervisão e gerência. A especialização ajuda a entender melhor a estrutura das organizações e as diferenças entre as empresas."

Já o ginecologista Tony Piha, 36, experimentou sua vocação administrativa, mas não conseguiu ficar longe do consultório. Atuou como auditor de planos de saúde por dois anos e cursou um MBA (Master in Business Administration) em gestão de saúde por um ano e meio.

"Gostei da experiência por aprender muitas coisas sobre outras especialidades e entender também o lado dos planos de saúde", diz. "Mas gosto mais de atuar como médico do que como corregedor."

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