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08/10/2003
Alimentação: Nova até no nome
A Schincariol não é mais a mesma. Lançada há 13 anos, a cerveja teve sua fórmula modificada, ganhou rótulo mais moderno e despojado, sofreu alteração de preço (para ficar mais próximo ao das marcas líderes) e passou a se chamar Nova Schin. Agora, tem como meta elevar em 50% seu atual índice de participação de mercado, calculado em 9,7%, pelo Instituto ACNielsen.
Mesmo distante dos índices alcançados no Top of Mind pelas marcas líderes, a Schincariol vem crescendo na lembrança do consumidor. Neste ano, oscilou positivamente dois pontos percentuais e ficou com 5%.
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Cena da peça de TV da cerveja Nova Schin |
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Nova Schin foi desenvolvida em dois anos de trabalho pelos mestres cervejeiros Rubem Froemming e Peter Ehrhardt, com base em pesquisas sobre o sabor que mais agrada ao consumidor brasileiro. O resultado, segundo Luiz Cláudio Taya de Araújo, gerente de marketing corporativo da empresa, é uma cerveja mais leve, saborosa e encorpada.
A publicidade da marca começou com dois "teasers" que ironizavam o uso de animais e beldades nos comerciais de cervejas. Até o Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) foi acionado pela Ambev (dona da Skol, Brahma e Antarctica) por causa da tartaruga que aparecia em um deles. No dia 1º de setembro, entrou no ar um filme de 90 segundos estrelado por Zeca Pagodinho, Fernanda Lima, Aline Moraes, Luciano Huck e Thiago Lacerda, que ao lado de mais de 500 figurantes repetem o bordão: "Experimenta!".
De acordo com o gerente, trata-se da maior ação mercadológica já feita pela companhia, sediada em Itu (SP), que elevou sua verba de marketing de R$ 70 milhões no ano passado para R$ 120 milhões em 2003.
Além da pilsen Nova Schin, foram lançadas a Nova Schin Munich, a Nova Schin Malzbier, a Nova Schin sem álcool e as linhas de chope claro e escuro. Taya não acredita que a palavra "nova" do produto possa ficar desgastada com o tempo. "Há sempre oportunidades para o conceito de ‘novo’", diz.
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