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Vida Universitária 28/10/2003

Maioria já trabalha na própria área

VERÔNICA FRAIDENRAICH
da Revista da Folha

Fabiano Cerchiari/ Folha Imagem
Pedro Cintra Labaki, 24, que vai levar seis anos para concluir o curso
Época de faculdade é também sinônimo de trabalho. Com exceção de alguns cursos que exigem período integral, a maioria dos estudantes não fica só na vida acadêmica. Segundo o Datafolha, 65% dos estudantes entrevistados já estão no mercado de trabalho. Dentre estes, 62% trabalham ou estagiam na área do curso escolhido (veja quadro).

Combinar estudos e batente não é ruim, na opinião do professor Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília) e especialista em mercado de trabalho. Ele ressalta, no entanto, que se, por um lado, a combinação dá credenciais para o aluno conseguir emprego mais rapidamente quando se formar, por outro, muitos trabalham mais do que estudam, chegando ao mercado menos qualificados.

Pedro Cintra Labaki, 24, último ano de desenho industrial no Mackenzie, é um dos que se declara prejudicado por essa inversão. Ele diz que, desde que entrou na faculdade, em 1998, sempre esteve empregado, não só porque queria ganhar experiência, mas também porque precisava pagar os estudos. "Tinha época em que trabalhava muito e, quando chegava o final de semana, não queria saber de estudar, só descansar". Resultado: em vez dos quatro anos, ele deve terminar o curso em seis anos.

"De certa forma, os estudos saem mesmo prejudicados, principalmente pela demanda de pesquisas e trabalhos a fazer e livros para ler", concorda Adriana Faria de Aguiar, 20, segundanista de ciências contábeis da USP. Mesmo assim, Adriana, que é estagiária do setor contábil de um banco americano, acha que não dá para esperar terminar o curso para entrar no mercado. 'Vejo muita gente no quarto ano sem conseguir emprego porque não tem experiência, não estagiou antes."

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