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Vida Universitária 28/10/2003

Mais bolsas

da Revista da Folha

Especialistas ouvidos pela Revista afirmam que a distribuição de bolsas é uma saída para colocar na faculdade o aluno sem condições financeiras. Mas os números não animam. Só 16% dos alunos ouvidos pelo Datafolha têm bolsa --e para apenas 6% ela representa mais da metade do valor da mensalidade.

"É o velho problema: quem tem carência financeira não consegue entrar nas públicas e vai para uma particular, sem saber se terá condição de concluir o curso nem garantia de que o diploma ajudará na hora de procurar emprego, por não ser de uma escola de qualidade reconhecida", diz Célia Forghieri, 53, coordenadora de bolsas da PUC-SP.

Ela afirma que 30% dos alunos de graduação da universidade são bolsistas, nas modalidades doação, restituição (o estudante deve devolver o benefício recebido depois de formado) ou combinação dos dois. "Mas a PUC é uma fundação, não pensa em lucro. O governo precisa ampliar o número de vagas nas federais e estaduais ou fazer uma política séria de bolsas, nos moldes de doação, sem exigir pagamento depois."

A pró-reitora de graduação da USP defende a bolsa, sim, mas restituível. "A longo prazo, é o meio mais coerente de fazer o país avançar. Depois que conseguir um emprego, o aluno tem de devolver o dinheiro para que outros jovens excluídos possam receber o mesmo benefício", diz Sonia.

Di Genio diz que 25% dos alunos da Unip recebem bolsa total ou parcial e defende o crédito educativo. "O governo precisa dar um jeito de expandir a oferta, senão o aumento de vagas nas particulares fica falso, não serve para nada. O brasileiro não pode pagar."

Ex-empregada doméstica e servente de escola, Rubenilda Gomes da Silva, 36, cursa o 3º ano de pedagogia na PUC-SP graças à bolsa-doação que recebe da fundação. "Estou muito orgulhosa. Meu sonho é ver meus filhos com diploma universitário, mas eles estudam em escolas públicas, é muito difícil passar nas melhores universidades", diz.

Seu marido, ex-auxiliar de expedição, não trabalha há quatro anos, desde que sofreu um acidente de trabalho. Rubenilda está desempregada, mas colabora, como coordenadora pedagógica, com um cursinho comunitário da região onde mora e faz estágio, que lhe rende R$ 300 mensais. "Eu estudei nesse cursinho e eles me ajudaram a entrar na PUC. Agora, quero fazer minha parte e colaborar com outras pessoas."

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