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29/11/2004

Poupança busca captação e acena com segurança

LUCIANO MARTINS COSTA
Free lance para a Folha

O mercado espera o ingresso de R$ 28 bilhões a R$ 30 bilhões neste final de ano, em função do 13º salário, segundo dados do Dieese. O bolo deverá ser maior este ano por conta do aumento do número de trabalhadores contratados e mesmo decorrentes do aumento na renda de trabalhadores informais e autônomos no ano.

Os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego) registraram em outubro crescimento de 0,52% do emprego formal, completando dez meses de expansão contínua, o que significa o acréscimo de 1.796.347 postos de trabalho com carteira assinada desde janeiro deste ano.

Os indicadores apontam também um expressivo aumento no contingente de trabalhadores contratados para atividades normalmente relacionadas ao crescimento da demanda interna, como os setores de comércio e serviços.

Poupança

O sistema financeiro entrou na disputa por esses recursos, respaldado pela constatação de que o brasileiro está mais propenso a pensar no longo prazo. A Caixa Econômica Federal, principal captadora de poupança, com 31% do mercado, lançou a campanha "Força X", para estimular nas crianças o gosto pela economia de dinheiro e dos recursos naturais.

"Queremos aproveitar o momento para induzir as famílias a pensarem no futuro, evitando desperdícios de todos os tipos", comenta Fábio Lenza, vice-presidente de Negócios Bancários da Caixa. "Quanto mais tempo a população convive com a moeda estável, melhor ela se conscientiza da conveniência de poupar", acrescenta.

Lenza considera que ainda há uma forte demanda para o consumo, mas aposta que um grande contingente de brasileiros irá optar pela busca do equilíbrio no orçamento familiar. "A poupança é o instrumento para quem quer se programar, um meio seguro, simples e com garantias", argumenta, comentando que a Caixa Econômica Federal pretende chegar ao fim deste ano com uma captação total de R$ 1,2 bilhão. Até outubro, havia captado R$ 850 milhões, mantendo um saldo de R$ 47,6 bilhões em 25,5 milhões de contas.

Para o executivo, a classe média brasileira tem consciência de que o País passa por um processo de ajuste e de que as decisões de cada pessoa influenciam os resultados da economia como um todo. "Geralmente, quem aplica na poupança deixa o dinheiro por longo prazo, seja o pequeno poupador ou aqueles que mantêm saldos superiores a R$ 1 milhão", observa.

Evitando comentar o mal-estar gerado pela intervenção no Banco Santos -"por uma questão de ética" -, Lenza admite, no entanto, que a Caixa trabalha com a mensagem da segurança da poupança. "Tem liquidez com 30 dias, devolução da CPMF após 90 dias, garantia real até R$ 20 mil e mais a tradição da Caixa", completa.

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