Folha Online 
Dinheiro

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Folhainvest 13º Salário e Previdência
29/11/2004

Renda variável: Trabalhador entra no mercado acionário

Clubes de ações

ADRIANA AGUILAR
Free lance para a Folha

Durante a abertura de capital da Natura, Gol, Porto Seguro e Grendene, empresas voltadas ao varejo, pelo menos 1% das ações foram reservadas e adquiridas por funcionários das companhias. A entrada dos trabalhadores no mercado de renda variável é vista como um primeiro estímulo para o aumento do número de clubes de investimentos dentro das empresas e, claro, para formação de poupança no longo prazo.

Atualmente, há cerca de 953 clubes no país, segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com um patrimônio total de R$ 4,9 bilhões. Desde o ano passado, a Bovespa busca acordo com centrais sindicais para promover a participação dos trabalhadores nos lucros por meio de ações.

A Bradesco Corretora tem três clubes de investimentos em atividade e cerca de 30 em processo de abertura. "Temos visitado empresas que abriram capital neste ano, para estimular a formação dos clubes", afirma o diretor executivo Sérgio de Oliveira.

O diretor do Bradesco lembra que, durante as privatizações ocorridas no país na década de 1990, milhares de funcionários de antigas estatais aderiram aos clubes, com financiamento do BNDES. De um total de 11,5 mil empregados da Usiminas, 9,5 mil compraram ações da empresa.

O Investvale, clube formado pelos empregados da Companhia Vale de Rio Doce, criado em dezembro de 1994, conseguiu a adesão de 35 mil funcionários, que adquiriram 5% do capital da CVRD. O clube de Investimentos dos Empregados da Embraer também continua ativo até hoje. Em 1994, sete mil funcionários conseguiram comprar 10% das ações ordinárias da empresa privatizada, garantindo a presença de um representante no conselho de administração.

O proprietário da MSC Consultores, que presta consultoria de sistemas de informática, Robson Francisco da Silva, também se mobilizou para criar um clube de investimentos com cerca de 20 funcionários da empresa, localizada na zona leste de São Paulo.

Cada funcionário deposita R$ 100,00 por mês. Gestor do clube, Robson não entendia nada de ações até o início de 2003. Após buscar informações de corretoras e fazer cursos pela internet, ele agora opera no mercado de derivativos. Em agosto passado, passou na prova da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e conseguiu o certificado de agente autônomo de investimentos.

Segundo o gerente geral do Instituto Nacional de Investidores (INI), Paulo Portinho, quando o funcionário participa de um clube, a carteira de ações é diversificada, diminuindo os riscos da concentração. "No exterior, o clube é uma ferramenta didática, onde se aprende com outras pessoas a investir em ações e montar carteiras seguro. No Brasil, ainda estamos provando o aprendizado", afirma.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).