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28ª Mostra BR de Cinema
20/10/2004

Júri Internacional

da Folha Online

Os membros do júri internacional da 28ª Mostra BR de Cinema/Mostra Internacional de Cinema São Paulo vão escolher a melhor obra de um diretor iniciante --que esteja em no máximo seu terceiro longa-metragem-- entre os filmes da Competição Internacional.

Saiba quem são as sete pessoas que foram o júri da Mostra BR de Cinema:

Abolfazl Jalili (Irã)

Um dos grandes nomes do cinema iraniano, Abolfazl Jalili nasceu em 1957 em Saveh, região central do Irã. Iniciou sua carreira artística como pintor e calígrafo, mas no início dos anos 70 começou a se apaixonar por cinema, produzindo filmes em super-8 e freqüentando a Escola Iraniana de Artes Dramáticas. Em 1973, juntou-se a um grupo de diretores amadores e com eles dirigiu oito curtas, antes de consolidar a sua carreira como documentarista. Fez seu primeiro longa, "Joghd", em 1975. Quatro anos depois, em 1979, passou a integrar os quadros da TV estatal de seu país. Voltou à ativa na década de 90, quando fez os filmes que o consagraram, como "Det Yani Dokhtar" (1995) e "Uma História Real" (1996). Em 1998, realizou "A Dança da Poeira", filme que amealhou um Leopardo de Prata em Locarno (Suíça). Jalili dirigiu ainda "O Anel", segundo episódio do filme "Ghessé Hayé Kish" (1999), "Delbaram" (2001), e "A Primeira Carta" (2002).

Fridrik Thor Fridriksson (Islândia)

Nasceu na Islândia em 1954. Aprendeu cinema por conta própria, fazendo filmes em 16 mm enquanto cursava a universidade. Apesar de ter sido influenciado pelo cinema norte-americano, foram os filmes de Akira Kurosawa que o levaram a seguir a carreira de diretor. Fundou a primeira revista islandesa sobre cinema e ajudou a criar o Reykjavik Film Festival. Em 1987, fundou a The Iceland Film Corporation, hoje a mais importante produtora cinematográfica do país. Dirigiu os documentários "Rock in Reykjavik" (1982) e "Icelandic Cowboys" (1984). Em 1987, realizou seu primeiro longa-metragem: "White Whales". Dirigiu vários filmes para a TV islandesa e, em 1992, fez "Os Filhos da Natureza" ("Children of Nature"), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, além de receber mais de 20 premiações ao redor do mundo. Dirigiu ainda "Dias de Cinema" ("Movie Days", 1994), "Febre Gelada" ("Cold Fever", 1995) e "A Ilha do Diabo".

George Sluizer (França)

Nasceu em Paris, França, em 1932. Estudou no Institute des Hautes Études Cinematographiques (Idhec) de Paris. Roteirista, diretor e produtor, iniciou a carreira como assistente de direção de Mike Todd ("Volta ao Mundo em 80 dias") e Sacha Guitry ("Si Paris Nous Était Conte"), ambos de 1956. Em 1972, dirigiu no Brasil o filme "A Faca e o Rio", inspirado em poema de Odylo Costa Filho e estrelado por Jofre Soares. No ano seguinte, ainda no Brasil, dirigiu quatro documentários: "A Balsa", "Retrato de um Vaqueiro", "Cartas e Carnaval em São Luís". Em 1980, produziu "Fitzcarraldo", de Werner Herzog, também filmado no Brasil. Entre seus principais longas, destacam-se "O Homem que Queria Saber" (1988), "Utz" (1991), "Crimetime" (1995) e "Morto pra Chegar em Casa" (1996). Em 2002, dirigiu "A Jangada de Pedra", adaptação do livro homônimo do Prêmio Nobel José Saramago.

Cacá Diegues (Brasil)

Carlos Diegues nasceu em Maceió, Alagoas, em 19 de maio de 1940. Quando tinha seis anos, sua família se transferiu para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Cineasta amador desde os 17 anos, crítico de cinema, poeta e jornalista, fez seu primeiro filme de longa-metragem, "Ganga Zumba", em 1963. Deixa o Brasil em 1969, vivendo primeiro na Itália e depois na França. De volta ao Brasil, realiza "Quando o Carnaval Chegar" (1972) e "Joanna Francesa" (1973). Em 1976, dirige "Xica da Silva", seu maior sucesso popular, filme que se aproveita da abertura política para anunciar os últimos dias do autoritarismo e a volta da democracia. Um dos expoentes do Cinema Novo, Diegues é produtor, roteirista e diretor de vários filmes de curta e longa-metragem, documentários e ficções, para o cinema e para a televisão, premiados no Brasil e no exterior. Entre seus filmes mais conhecidos se destacam também "A Grande Cidade" (1965), "Chuvas de Verão" (1978), "Bye Bye Brasil" (1980), "Quilombo" (1984), "Veja Esta Canção" (1993), "Tieta do Agreste" (1996), "Orfeu" (1999) e "Deus é Brasileiro" (2001).

Elisa Resegotti (Itália)

Depois de estudos em Língua e Literatura Estrangeira, História da Arte e Cinema na Itália e na Alemanha, começa a colaborar regularmente com os principais festivais italianos e internacionais, participando da seleção de filmes, curadoria de mostras e retrospectivas e edição de catálogos e livros. A partir do final dos anos 80, envolve-se com desenvolvimento de projetos e produção cinematográfica, colaborando na co-produção do filme "Berlim Jerusalém", de Amos Gitai. De 1990 a 1993, produz em Toronto o filme "Quando é Preciso Crescer" ("On My Own"), de Antonio Tebaldi. Em seus mais de 20 anos de experiência como produtora, curadora, editora, além de professora de Cinema, contribuiu para a difusão do trabalho de autores como Abbas Kiarostami, Wong Kar-wai, Peter Greenaway, Nicolas Philibert, Robert Guédiguian, Alejandro González Iñarritu, Bruno Dumont, Edward Yang.

Philippe Maynial (França)

Formado pela International European Business School, em Fontainebleau (França) e doutorado em Direito pela Paris Panthéon, leciona no curso de Economia do Cinema e do Audiovisual nas escolas ESESC e EICAR. De 1974 a 1996, trabalhou na Gaumont, primeiro no setor de desenvolvimento de salas de cinema e como diretor de vendas internacionais. Desde 1996, atua na Societé Parisienne d’Images Nouvelles, onde organizou e presidiu algumas das mais importantes premiações do país, particularmente na área de roteiro. De 1999 a 2002, foi co-fundador e diretor executivo da Universidade Internacional de Verão do Cinema. Em 1998, foi nomeado Perito Judicial em Cinematografia junto à Corte de Apelações de Paris. Como ator, participou da comédia "La Divine Poursuite" (1997), de Michel Deville, e no drama "L’Emploi du Temps" (2001), de Laurent Cantet.

Teresa Villaverde (Portugal)

Nasceu em 1966 em Lisboa. Teve um pequeno papel no filme de João César Monteiro "À Flor do Mar" (1966) e desde então trabalhou em várias produções portuguesas, como assistente de montagem em filmes de José Álvaro Morais e Rosa Coutinho Cabral. Teve seu primeiro filme, "A Idade Maior" (1991), exibido no Festival de Berlim. Participou de festivais internacionais, como Roterdam, Londres, Montreal, Toronto, Turim e San Francisco. Dirigiu ainda "Três Irmãos" (1994), "O Amor Não me Engana" (1996), "Os Mutantes" (1998) e "Água e Sal" (2002), com participação de Chico Buarque. Um de seus trabalhos mais recentes foi o segmento "Cold Water", parte do projeto coletivo "Visões da Europa", filme que reúne cineastas de 25 países diferentes da Comunidade Européia com o objetivo de fornecer uma visão pessoal do presente e do futuro da Europa unificada.

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