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25/10/2004

Impostos: Mudança em 2005 exigirá escolha entre mobilidade e benefício fiscal

Free-lance para a Folha

Simulação mostra ganhos com redução do IR

Uma simulação feita pela Global Invest, consultoria financeira sediada em Curitiba, mostra que o investidor terá de optar entre a mobilidade e o ganho fiscal ao fazer aplicações financeiras a partir do ano que vem.

A simulação considera as mudanças em vigor desde 1º de outubro deste ano, como a isenção de CPMF na movimentação na conta-investimento, e, a partir de 1º de janeiro de 2005, a vigência da nova tabela do Imposto de Renda sobre os rendimentos, que passará de mensal para semestral.

A nova tributação estabelece alíquotas de 22,5% para resgate até seis meses após a aplicação, 20% para resgate de seis a 12 meses, 17,5% sobre resgate feito entre 12 e 24 meses e 15% para quem mantiver seu investimento intocado por mais de 24 meses. Os cálculos mostram vantagens para quem investir a longo prazo.

A simulação foi feita em quatro situações diferentes, com um capital de R$ 20 mil aplicado após 1º de janeiro de 2005, presunção de rentabilidade de 1,22% ao mês e investimento em fundos com carteira de títulos superior a 365 dias.

No primeiro caso, o investidor paga CPMF e saca antes de se completarem seis meses da aplicação. Com a tributação atual, de 20% ao mês -o "come-cotas" mensal-, ele teria no final do semestre R$ 21.119,90. Com a aplicação do "come-cotas" semestral à alíquota de 22,5%, o investidor terá R$ 21.089,63. Estará perdendo no semestre, com a nova tributação, R$ 30,26.

Na segunda simulação, o investidor também paga CPMF e tem o benefício da cobrança do IR semestral, com alíquota de 20%. Nesse caso, ele terá uma diferença positiva de retorno de R$ 15,54, se sacar no último prazo -entre seis meses e um ano da aplicação. Seu saldo, então, será de R$ 22.402,79, contra os R$ 22.387,25 que lhe restariam com o atual sistema de tributação.

A terceira simulação considera o saque após 18 meses e antes do 24º mês, com alíquota de 17,5% e cobrança do IR semestral, apontando um ganho de R$ 151,74 em relação às alíquotas atuais. Nesse caso, a indicação é de que, em vez de R$ 23.730,66, o investidor terá R$ 23.882,40 ao final do período de 18 meses.

Fica como está

A quarta simulação, para saque após 24 meses, aponta um ganho de R$ 395,41 em relação a investimento pelo mesmo período no regime atual. Nesse caso, beneficiado por uma alíquota de 15%, o investidor deverá ter um saldo de R$ 25.550,08 após dois anos, com a mesma aplicação de R$ 20 mil, contra um resultado de R$ 25.154,58 que teria sob o regime tributário atual.

Segundo Gustavo Traub, responsável pela gestão de carteiras da Global Invest, a mudança na tributação deve estimular as aplicações de mais longo prazo. "A perspectiva de ganho maior com prazo mais longo deve levar o investidor a evitar mudanças na aplicação por medo da maior incidência do IR", diz Traub. (LMC)

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