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25/10/2004

CDB pode levar a armadilha tributária

MARIA CRISTINA FRIAS
Da reportagem local

Ao comprar um CDB (Certificado de Depósito Bancário) de olho em uma alíquota menor de Imposto de Renda, o investidor pode cair em uma armadilha.

Para ter o benefício da alíquota de IR mais baixa, de 15%, é preciso manter o CDB, que é um título de renda fixa emitido por bancos e que rende juros, durante dois anos pelo menos. Os prazos mais comuns de resgate ainda são de apenas 30, 60 e 90 dias.

Se o investidor optar por um papel de dois anos, depois desse período, paga 15% de alíquota, mas tem de zerar o taxímetro. "Esse estímulo de alíquotas mais baixas é uma armadilha", diz Marcelo Guterman, professor do Ibmec. "Com prazos mais longos, o cliente continua pagando 15% depois de dois anos, mas, se precisar do dinheiro, terá de resgatar por um valor que é uma incógnita."

Só há certeza do valor do resgate quando vence o papel. Antes, depende das taxas de mercado. "Sem contar que, quanto mais longo o prazo do CDB, mais arriscado ele é", lembra Guterman.

O CDB passou a ter com as novas regras o benefício que fundos de investimento já tinham: o de não pagar CPMF (o imposto do cheque) na renovação dos títulos.

A vantagem sobre os fundos de investimento de não ter o "come-cotas" (desconto do IR das cotas do investidor), que o CDB e o Tesouro Direto (compra de títulos públicos pela internet) tinham, permanece com as novas regras de tributação, mas menor.

A cobrança nos fundos de investimentos (com menos de 67% de ações), que era mensal, passou a ser semestral. Com tantas opções, o investidor deve pesar prós e contras de cada uma dessas modalidades de investimento.

No caso do CDB, conforme as condições negociadas, a venda do título antes do vencimento pode ser um problema. "Quando a liquidez não é acertada com o banco, é muito difícil sair da operação antes do prazo em que ele vence", diz a consultora Marcia Dessen.

"Se o valor investido for muito baixo, é possível que seja melhor manter o dinheiro em um fundo", afirma Ricardo Leal, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quanto maior o valor aplicado, melhor pode ser a remuneração.

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