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19/08/2004

Histórico dos EUA

da Folha Online

Presidentes assassinados

Os Estados Unidos tiveram quatro presidentes assassinados durante o exercício de seu mandato. Embora Abraham Lincoln (1809-1865) e John F. Kennedy (1917-1963) sejam os casos mais citados, os presidentes James Garfield (1831-1881) e William McKinle (1843-1901) também foram baleados.

O primeiro a sofrer um atentado foi o republicano Abraham Lincoln. No dia 14 de abril de 1865, o presidente foi assassinado no Teatro Ford, em Washington, pelo ator John Wilkes Booth.

Em 2 de julho de 1881, em uma estação de trem em Washington, um americano atirou contra Garfield, que agonizou na Casa Branca por semanas. Durante a comoção nacional que se instalou devido ao estado de saúde do presidente, Alexander Graham Bell, inventor do telefone, tentou encontrar a bala no corpo de Garfield com um dispositivo elétrico, mas não teve sucesso. Garfield morreu dois meses depois por infecções e hemorragia interna.

O terceiro presidente americano assassinado morreu no século 20. No dia 6 de setembro de 1901, McKinley foi baleado em Búfalo (Nova York) por um anarquista e morreu oito dias depois.

Apesar dos casos anteriores, o assassinato mais conhecido de um presidente americano é o de Kennedy, que foi baleado por Lee Harvey Oswald em 22 de novembro de 1963, em Dallas (Texas). Carismático, Kennedy foi assassinado em Dealey Plaza, no centro da cidade, quando viajava em um carro conversível durante campanha eleitoral.

Segundo as conclusões da comissão investigadora oficial, Oswald agiu sozinho e matou Kennedy após disparar três tiros do sexto andar de um prédio localizado na rua por onde passava a comitiva eleitoral.

A conclusão não satisfaz grande parte dos americanos, que consideram outros responsáveis pela morte de Kennedy, como a máfia, os soviéticos, membros da extrema direita americana, Cuba ou o próprio vice-presidente Lyndon Johnson.

Dois dias após a morte de Kennedy, Oswald, responsabilizado pela morte do presidente, foi assassinado por Jack Ruby.

Impeachment e renúncia

Devido ao escândalo que começou em 17 junho de 1972, quando cinco supostos ladrões entraram na sede do Partido Democrata, no edifício Watergate, em Washington, com o propósito não de roubar, mas de arrumar escutas eletrônicas instaladas pouco antes, o presidente Richard Nixon (1969-1974) tornou-se o primeiro da história americana [e único até o momento] a renunciar.

Com a ajuda da imprensa, o escândalo estourou vários meses depois e acabou provocando a abertura de um processo de impeachment contra o presidente, acusado de envolvimento direto nas escutas telefônicas ilegais.

Porém, encarando o que era uma destituição quase certa [em julho de 1974, a Câmara de Representantes dos EUA (deputados) decide acusar o presidente de entrave à Justiça, abuso de poder e falso testemunho], Nixon decidiu que o melhor a fazer naquele momento era renunciar. Assim, em 9 de agosto de 1974, ele assinou sua carta de renúncia e encerrou uma das crises políticas mais graves registradas no país.

Até hoje, a identidade do "garganta profunda", o informante que ajudou os repórteres do jornal "The Washington Post" Bob Woodward e Carl Bernstein a revelar o escândalo Watergate, permanece oculta. Os jornalistas prometeram não revelar seu nome até sua morte.

Petróleo

Responsáveis por um quarto da economia mundial, os EUA são o país que mais importa petróleo no mundo. Os preços atingiram sucessivos recordes históricos nos últimos meses, chegando a se aproximar dos US$ 47 o barril, maior nível desde que o contrato futuro da commodity começou a ser negociado em Nova York, em 1983.

Os altos preços do petróleo têm reflexo quase imediato nos preços da gasolina, o que representa um grande problema em um país onde a preferência nacional é por modelos utilitários esportivos --os ‘SUVs‘, (Sport Utility Vehicles, na sigla em inglês), carros de alto consumo de combustível.

A gasolina cara tem quase o efeito de um imposto: gastos maiores nos postos de gasolina reduzem o dinheiro disponível do cidadão americano para o consumo. O consumo, no entanto, é o grande motor da economia americana, respondendo por cerca de dois terços de toda a atividade econômica dos EUA.

Menos consumo se reflete em menos investimentos em produção, o que por sua vez acarreta geração de menos postos de trabalho. E o mercado de trabalho é um dos principais assuntos na campanha eleitoral para a presidência dos EUA neste ano. O presidente e virtual candidato republicano à reeleição, George W. Bush, vem contando com o crescimento do número de postos de trabalho para impulsionar sua campanha.

O candidato democrata, John Kerry, vem atacando as políticas econômicas da administração Bush, que, desde seu início, já acarretaram o fechamento de cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho.

Bomba atômica

Os Estados Unidos são o único país do mundo que já se utilizaram de armas nucleares em guerras. Em agosto de 1945, os EUA lançaram bombas atômicas contra duas cidades do Japão, Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

À época, por ordem do presidente americano Harry Trumman, o avião Enola Gay sobrevoou Hiroshima e lançou uma bomba atômica sobre a cidade. O "grande cogumelo" emanou onda de calor e radiação que atingiu um raio de quatro quilômetros a partir do epicentro da explosão. Estimativas apontam que 78.150 pessoas morreram no ataque, 13.339 ficaram desaparecidas e 9.284 se feriram gravemente.

Três dias depois, em 9 de agosto de 1945, os EUA lançaram a segunda bomba atômica, desta vez sobre a cidade de Nagasaki. As bombas, apelidadas de Little Boy e Fat Man, respectivamente, foram as únicas bombas atômicas lançadas sobre outro país durante uma guerra. Mesmo assim, os americanos refletiram sobre a possibilidade de usar armas nucleares na Guerra das Coréias (1950-1953), na Guerra do Vietnã (1965-1975) e na Guerra do Iraque (2003).

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